Invest

Bolsas da Europa fecham em queda, após dados nos EUA e petróleo travarem tentativa de retomada

Na bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,77%, aos 7.412,45 pontos

Europa: em Frankfurt, o DAX subiu 0,10%, aos 15.099,92 pontos (Chris Ratcliff/Getty Images)

Europa: em Frankfurt, o DAX subiu 0,10%, aos 15.099,92 pontos (Chris Ratcliff/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 4 de outubro de 2023 às 14h52.

Última atualização em 4 de outubro de 2023 às 14h58.

As bolsas da Europa fecharam com viés de queda nesta quarta-feira, 4, depois de oscilarem durante o pregão e ensaiarem melhora no início da manhã, mas retornando ao vermelho diante de uma cesta de dados sobre a economia dos Estados Unidos e também com pressão de ações de setor de energia, em meio à forte queda do petróleo.

Na bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,77%, aos 7.412,45 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,10%, aos 15.099,92 pontos; em Paris, o CAC 40 ficou estável, aos 6.996,73 pontos; em Milão o FTSE MIB perdeu 0,17%, aos 27.435,59 pontos; em Madri o Ibex 35 caiu 0,57%, aos 9.113,20 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 teve baixa de 1,26%, aos 5.824,40 pontos. As cotações são preliminares.

Fique por dentro das últimas notícias no WhatsApp da Exame. Inscreva-se aqui 👉 https://t.ly/6ORRo

Em Londres, as petroleiras BP (-3,26%) e (-2,23%), além das mineradoras Glencore (-2,50%) e Rio Tinto (-2,02%), estiveram entre as principais perdas do pregão, diante da forte desvalorização de commodities. Em Paris, TotalEnergies recuou 1 94%.

O desempenho do setor amplificou a pressão verificada após a divulgação de indicadores nos EUA. Segundo a Capital Economics, os dados do índice de gerentes de compras (PMI) de serviços dos EUA mostram uma "economia moderada" do país, sustentando a teoria de que a "força vista no terceiro trimestre foi uma anomalia". Enquanto isso, as encomendas à indústria americana ficaram acima da expectativa, o que reforça o discurso de resiliência da economia do país.

Antes, os dados de criação de empregos no setor privado divulgados pela ADP mostraram relativo esfriamento do setor, mas a Pantheon pontua que a coleta de informações não é tão confiável, e sugere aguardar o próximo payroll para ter uma resposta sobre o setor de empregos.

Mais cedo, as bolsas da Europa chegaram a ensaiar melhora e operaram em território positivo no início da manhã, mas o ímpeto não durou. Nesta quarta, o PMI de serviços europeu superou as expectativas, também em meio a um alívio no avanço dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA. O PMI da zona do euro avançou a 48,7 em setembro, enquanto o da Alemanha ultrapassou a marca de 50 e voltou à expansão. O PMI do Reino Unido caiu a 49,3, mas veio bem acima do previsto e indica uma possível recuperação britânica.

Na bolsa de Paris, as ações da Casino, controladora do Grupo Pão de Açúcar, foram suspensas temporariamente, em meio a especulações de que a empresa pode estar perto de fechar um programa de reestruturação financeira, e depois de caírem 8,84% no pregão da terça-feira.

Também na França, os papéis da Air France-KLM caíram 0,07%, depois dos papéis passarem maior parte do dia em queda maior, após a empresa aderir ao plano de investimentos da SAS para evitar a falência da companhia aérea sueca. Nesta quarta, os papéis da SAS despencaram 82,20% na bolsa de Estocolmo, após apresentar um plano de recapitalização que prejudica os acionistas existentes.

Acompanhe tudo sobre:LondresEuropabolsas-de-valores

Mais de Invest

Escândalo de suborno nos EUA custa R$ 116 bilhões ao conglomerado Adani

Petrobras aprova pagamento de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários

Dividendos bilionários da Petrobras, pacote fiscal e cenário externo: assuntos que movem o mercado

Ação da Netflix tem potencial de subir até 13% com eventos ao vivo, diz BofA