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Bolsas da Europa fecham em alta contida no pré-feriado e Frankfurt estica recordes; Casino derrete

Em Paris, as ações do Casino Guichard-Perrachon derreteram 63,5%, após a rede supermercadista implementar sua reestruturação financeira

Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha (picture alliance/Getty Images)

Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha (picture alliance/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 28 de março de 2024 às 14h20.

Última atualização em 28 de março de 2024 às 14h31.

As principais bolsas europeias fecharam com ganhos, ainda que limitados, nesta quinta-feira, 28, após acumularem alta no trimestre diante de sinais de desaceleração da inflação e crescente expectativa de que o alívio monetário está a caminho na região. O pregão foi o último antes do feriado prolongado de Páscoa.

O DAX, principal índice referencial de Frankfurt, continuou ascendendo a novas máximas históricas, sem que os investidores se abalassem pela divulgação do indicador que mostrou queda nas vendas do varejo na Alemanha. Em Paris, as ações do Casino Guichard-Perrachon derreteram 63,5%, após a rede supermercadista implementar sua reestruturação financeira.

O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,18%, a 512,67 pontos, renovando a máxima histórica.

Em Frankfurt, o DAX subiu 0,15%, com o índice referencial alemão atingindo a marca inédita de 18.504,51 pontos no fechamento. O índice também renovou a máxima intradiária, ao marcar 18.513,83 pontos. O desempenho da sessão foi ajudado pelas ações da Siemens Energy (3,19%), da Merck (2,37%) e da Sartorius (2,03%). No trimestre, o DAX acumulou ganho de cerca de 10,6%.

Em Londres, o índice FTSE 100 encerrou com variação de 0,26%, aos 7.952,62 pontos, voltando a se reaproximar dos 8.000 pontos. No trimestre, o índice subiu cerca de 3%. O CAC 40, de Paris, teve variação de 0,01%, aos 8.205,81 pontos, patamar recorde, desacelerando da máxima histórica intradiária de 8.253,59 pontos registrada mais cedo. Nos primeiros três meses do ano, o índice avançou em torno de 9%. As cotações são preliminares.

A varejista francesa Casino — ex-controladora do Grupo Pão de Açúcar (GPA) — despencou 63% em Paris, após completar uma reestruturação que transfere o controle da empresa para o bilionário checo Daniel Kretinsky, como planejado.

Do lado oposto, a JD Sports Fashion avançou 15,7% e respondeu pelo maior ganho porcentual do FTSE, em Londres, após a varejista de marcas esportivas divulgar projeções para seu atual ano fiscal. A rede informou que espera lucro pré-impostos na faixa entre £ 900 milhões e £ 980 milhões (US$ 1,14 bilhão a US$ 1,24 bilhão) para o ano fiscal que se encerrará em fevereiro de 2025. As vendas em mesmas bases devem crescer entre 1% e 4%. A projeção foi, consideravelmente, mais encorajadora do que o esperado, já que o alerta de lucro previsto não se materializou, escreveu a analista de pesquisa de ações da Quilter Cheviot, Mamta Valechha, em nota.

Entre os dados regionais do dia, o setor varejista da Alemanha mostrou queda inesperada de 1,9% nas vendas de fevereiro, frustrando a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam avanço de 0,4% no período.

Em Madri, o Ibex 35 caiu 0,33%, aos 11.074,60 pontos. O FTSE MIB recuou 0,03%, aos 34.750,35 pontos. O PSI 20, de Lisboa, ganhou 0,06%, aos 6.280,50 pontos.

Os negócios com ações na Europa só serão retomados na terça-feira, dia 2, após o feriado estendido de Páscoa. 

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