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Bolsas da Europa fecham em alta, com otimismo por juros e economia global

Índice Eurostoxx subia 0,99%, aos 466,18 pontos

François Villeroy de Galhau, do Banco Central Europeu (BCE) (YOSHIKAZU TSUNO/Getty Images)

François Villeroy de Galhau, do Banco Central Europeu (BCE) (YOSHIKAZU TSUNO/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 1 de dezembro de 2023 às 18h13.

As bolsas da Europa fecharam com viés de alta nesta sexta-feira, 1º de dezembro, com os investidores otimistas de que o Banco Central Europeu (BCE) já concluiu o ciclo de altas de juros, após falas do dirigente François Villeroy de Galhau.

O avanço nos índices de gerentes de compra (PMIs) industriais na zona do euro e no Reino Unido, além da expansão do PMI chinês, também inspirou o apetite por risco, ao aliviar os temores de recessão no continente.

O índice Eurostoxx subia 0,99%, aos 466,18 pontos, por volta das 13h15 (de Brasília). Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 1,04%, aos 7531,59 pontos; em Frankfurt, o DAX avançou 1,09%, aos 16392,76 pontos; em Paris, o CAC 40 ganhou 0 49%, aos 7346,83 pontos; em Milão o FTSE MIB teve alta de 0,62%, aos 29922,48 pontos; em Madri, o Ibex 35 subiu 0,69%, aos 0,69% pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 ganhou 0,68%, aos 6518,84 pontos. As cotações são preliminares.

Villeroy de Galhau disse nesta sexta que o BCE já terminou seu ciclo de aperto monetário, a não ser que haja algum choque, segundo reportou a Bloomberg. Ele afirmou que o debate sobre cortes deve acontecer em 2024, e que o processo desinflacionário na zona do euro "é ainda mais rápido do que o esperado". A perspectiva de uma política menos restritiva tende a impulsionar a demanda por ativos de risco, como ações.

Os comentários contribuíram para acelerar a alta das bolsas, vista após a divulgação de uma bateria de PMIs. Não só os dados da indústria locais melhoraram, como o PMI da China - maior parceira comercial da zona do euro e maior importadora de commodities do mundo - voltou a indicar expansão da atividade.

"A economia da Zona Euro, orientada para a exportação, é impulsionada mais pelo ciclo industrial global do que pelas taxas do BCE, que são muito menos restritivas do que nos EUA e no Reino Unido", contextualizou o Berenberg em relatório a clientes. "Ajudada também por um estímulo fiscal modesto (pelo menos fora da Alemanha), a economia da zona euro poderá crescer a um ritmo ligeiramente superior à sua anterior taxa de tendência de 1,3% em meados de 2024."

Em destaque, ações de mineradoras sobem também na esteira do PMI da China e de notícias de interrupções de produção na produção de cobre em países da América do Sul. Em Londres, Anglo American saltou 7,52%, Antofagasta subiu 5,68%, Rio Tinto avançou 3,76% e Glencore, 3,64%.

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