Mercados

Bolsas da Europa fecham em alta, com noticiário corporativo e exportadoras

Câmbio apoiou a elevação de ações de empresas exportadoras do continente, que se beneficiam pela ampliação da receita

O dia foi de notícias relacionadas à inflação no Velho Continente (Getty Images/Getty Images)

O dia foi de notícias relacionadas à inflação no Velho Continente (Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de julho de 2018 às 16h13.

Última atualização em 19 de julho de 2018 às 10h54.

São Paulo - As bolsas da Europa encerraram o pregão desta quarta-feira, 18, majoritariamente em alta, impulsionadas pelo noticiário corporativo e pelo desempenho de ações de empresas exportadoras, que se beneficiaram da baixa das moedas do continente.

O dia foi de notícias relacionadas à inflação no Velho Continente. Logo pela manhã, o Eurostat reportou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro teve avanço de 0,1% em junho na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados oficiais finais divulgados nesta quarta-feira. Além disso, o CPI avançou 2,0% na comparação anual de junho. Os números vieram em linha com a expectativa dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

Ao olhar o núcleo do CPI, no entanto, veio a maior surpresa do indicador. A medida que exclui itens voláteis como alimentos e energia, ficou estável no mês e subiu 0,9% na comparação anual de junho. Os economistas previam, nesse caso, alta mensal de 0,1% e de 1,0% no ano.

No Reino Unido, a estabilização da inflação ao consumidor na comparação mensal também surpreendeu os analistas, que previam alta de 0,2% do indicador. Na base anual, o CPI subiu 2,4%, ante expectativa de avanço de 2,6% dos economistas.

Os indicadores fizeram com que as moedas europeias caíssem em relação ao dólar. Perto do horário de fechamento das bolsas europeias, o euro caía para US$ 1,1639 e a libra recuava para US$ 1,3046.

O câmbio apoiou a elevação de ações de empresas exportadoras do continente, que se beneficiam pela ampliação da receita. A empresa alemã de alta tecnologia Infineon saltou 3,09%, a companhia de alimentação francesa Danone subiu 0,77%, a mineradora inglesa Glencore avançou 1,72% e a distribuidora de gás espanhola Iberdrola ganhou 0,48%.

A Bolsa de Frankfurt subiu para 12.765,94 pontos (+0,82%), a de Paris avançou para 5.447,44 pontos (+0,46%), a de Londres terminou em 7.676,28 pontos (+0,65%) e a de Madri encerrou na máxima aos 9.753,20 pontos (+0,35%).

O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou em 387,06 pontos (+0,54%). O principal destaque foi das ações da sueca Ericsson, cujo papel da série B disparou 8,52%, após divulgar números do segundo trimestre e aumentar suas metas para o ano.

Em Milão, fora do índice FTSE Mib, os papéis da Juventus saltaram 4,63%, ainda na esteira da contratação do jogador português Cristiano Ronaldo. O indicador acionário italiano caiu 0,03%, para 21.972,22 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI 20 recuou 0,26%, para 5.623,32 pontos.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEuropa

Mais de Mercados

Dividendos: As empresas que mais pagaram proventos no ano e 3 recomendações para o restante de 2025

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, aconselha Trump: 'Pare de discutir com Powell sobre juros'

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump