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Bolsas da Europa fecham com viés de alta, de olho em dados; Londres destoa da zona do euro

Índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,38%, a 467,54 pontos

Bolsa de Valores de Londres, na Inglaterra (Bloomberg/Getty Images)

Bolsa de Valores de Londres, na Inglaterra (Bloomberg/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 5 de dezembro de 2023 às 15h01.

Última atualização em 5 de dezembro de 2023 às 15h13.

As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, 5, com Londres destoando, em sessão marcada pela divulgação de dados econômicos da zona do euro e do Reino Unido. A bolsa de Frankfurt bateu máximas históricas, na esteira também de falas da dirigente do Banco Central Europeu (BCE) Isabel Schnabel, que destacou melhora na inflação.

O índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,38%, a 467,54 pontos.

Schnabel afirmou que uma alta de juros ficou mais improvável depois do indicador de inflação ao consumidor na zona do euro visto na semana passada.

Ela não descartou que possa haver mais aperto monetário, a depender dos próximos dados, mas qualificou o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) preliminar de novembro da região como "uma surpresa muito agradável, inclusive no núcleo". Para o banco BBH, parece que os dirigentes mais hawkish do BCE jogaram a toalha.

Na zona do euro, as bolsas reagiram também ao índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que avançou dentro do esperado na comparação mensal e caiu 9,4% na comparação anual, quando analistas projetavam baixa de 9,5% neste caso. Já as expectativas para a inflação em um ano e em três anos continuaram estáveis em outubro, em relação a setembro.

Já o índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços e composto da zona do euro avançaram mais que o previsto, mas continuaram abaixo da marca de 50, indicando contração da atividade. A Capital Economics avaliou que os números do PMI ainda sugerem recessão na região.

Na bolsa de Frankfurt, o DAX fechou com ganhos de 0,78%, aos 16.533,11 pontos, depois de ter alcançado o pico histórico de 16.551,34 pontos. Em Paris, o CAC 40 subiu 0,74%, aos 7.386,99 pontos; em Milão o FTSE MIB avançou 0,56%, aos 30.082,88 pontos; em Madri, o Ibex 35 teve alta a 0,59%, aos 10.238,40 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 avançou 0,06%, aos 6.576,12 pontos.

No Reino Unido, os PMIs composto e de serviços também subiram mais que o esperado. No entanto, os indicadores ultrapassaram o patamar de 50, voltando a indicar expansão. Assim, em Londres, o índice FTSE 100 cedeu 0,31%, aos 7.489,84 pontos. As ações de mineradoras como Endeavour Mining, Fresnillo, Anglo American e Antofagasta caíram, em meio à desvalorização dos metais industriais. Barclays recuou 2,46% depois que o "Financial Times" noticiou que o Catar está se desfazendo de cerca de £ 510 milhões em ações.

A LSE anunciou que está atualmente investigando um problema que afeta seu sistema comercial e de informação e que limitou negociações na sessão.

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