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Bolsas da Ásia têm queda; Hong Kong perde mais 1,5%

Possibilidade de calote grego puxou os mercados asiáticos para baixo

A Bolsa de Hong Kong atingiu o menor patamar em 28 meses (Wikimedia Commons)

A Bolsa de Hong Kong atingiu o menor patamar em 28 meses (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2011 às 08h02.

Tóquio - As Bolsas da Ásia estenderam as perdas nesta segunda-feira, novamente por conta da crise da dívida soberana da Europa, em particular a possibilidade de calote da Grécia, e dos crescentes temores de uma redução do crescimento econômico global.

Estes foram os fatores que fizeram a Bolsa de Hong Kong atingir o menor patamar em 28 meses. O índice Hang Seng caiu 261,03 pontos, ou 1,5%, e encerrou aos 17.407,80 pontos.

As Bolsas da China apresentaram o pior resultado em 14 meses. A presença de investidores em busca de ofertas de ocasião deu lugar às preocupações sobre a liquidez do mercado, em meio às notícias de que o grupo hidrelétrico Synohydro irá reduzir o tamanho de sua IPO. O índice Xangai Composto perdeu 1,6% e fechou aos 2.393,18 pontos, no menor fechamento desde 5 de julho de 2010. O índice Shenzhen Composto também perdeu 1,6% e terminou aos 1.043,47 pontos.

O iuane se desvalorizou sobre o dólar pela terceira sessão seguida, apesar do esforço do Banco Central chinês, que reduziu a taxa de paridade central dólar-iuane para um piso recorde (de 6,3840 iuanes para 6,3735 iuanes). Pesou o enfraquecimento do euro em relação à moeda norte-americana, após o encontro do G-20. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,4006 iuanes, de 6,3889 iuanes sexta-feira.

Já a Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, tombou para a menor pontuação em mais de 15 meses, com vendas por parte de investidores estrangeiros e varejistas. O índice Kospi perdeu 2,6% e encerrou aos 1.652,69 pontos, o pior fechamento desde 10 de junho de 2010.

Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em baixa novamente, estendendo as perdas da semana passada diante das incessantes preocupações sobre a crise da dívida europeia. O índice Taiwan Weighted retrocedeu 2,40% e encerrou aos 6.877,12 pontos.

A Bolsa de Sydney, na Austrália, também sucumbiu diante do ambiente negativo. Pesou ainda no sentimento dos investidores a queda nas cotações de minérios e de metais preciosos - como ouro, prata e cobre. O índice S&P/ASX 200 caiu 1,01% e terminou aos 3.863,90 pontos.

Nas Filipinas, a Bolsa de Manila encerrou o dia com forte recuo. O índice PSEi caiu 4,24% e fechou aos 3.721,22 pontos.

A Bolsa de Cingapura terminou em baixa, pressionada por commodities e ações de bancos, uma vez que os investidores estiveram focados na aparente falta de avanços por parte das autoridades em encontrar soluções para a corrente crise na zona do euro. O índice Straits Times retrocedeu 1,6% e fechou aos 2.654,31 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 3,2% e fechou aos 3.316,14 pontos, seguindo os demais mercados da região, em meio a preocupações sobre o estado da economia global e desvalorização da moeda local.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, teve baixa pela terceira sessão seguida e caiu 5,7%, fechando aos 904,06 pontos.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, cedeu 2,5% e fechou aos 1.331,80 pontos, igualmente afetado pelas preocupações com a crise na zona do euro e com a economia global. As informações são da Dow Jones

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