Mercados

Bolsas da Ásia seguem embalo de NY; HK sobe 0,39%

Com subida de Nova York, mercados asiáticos se ergueram

Apesar da caída do Japão, bolsas próximas dão bons sinais (Spencer Platt/Getty Images)

Apesar da caída do Japão, bolsas próximas dão bons sinais (Spencer Platt/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 08h06.

Tóquio - Os principais mercados da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira. A elevação nos preços da commodities e o desempenho positivo das bolsas de Nova York nortearam os investidores.

Na Bolsa de Hong Kong, a persistente alta nos preços do petróleo estancou os ganhos. O índice Hang Seng ganhou 89,88 pontos, ou 0,39%, e encerrou aos 22.915,28.

Já as Bolsas da China fecharam praticamente estáveis. Xangai encerrou quatro pregões seguidos de alta, com a realização de lucros nas mineradoras de carvão e nos bancos pesando mais que os ganhos nas petrolíferas. O índice Xangai Composto caiu 0,1% e terminou aos 2.946,71 pontos, após elevação de 2% nas últimas quatro sessões. O índice Shenzhen Composto fechou estável, aos 1.299,3 pontos.

O yuan se desvalorizou em relação ao dólar, após o Banco Central chinês elevar, pela segunda sessão consecutiva, a taxa de paridade central dólar-yuan (de 6,5601 yuans para 6,5625 yuans). No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,5618 yuans, de 6,5593 yuans do fechamento de quarta-feira.

Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou novamente em alta, apresentando variação positiva pelo 5º dia consecutivo. O resultado foi provocado pelos ganhos em pesos-pesados e pelas ações de empresas do setor financeiro. O índice Taiwan Weighted avançou 0,37% e encerrou aos 8.576,40 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul teve alta de 1,2% e fechou aos 2.046,78 pontos, o maior nível de fechamento desde 9 de fevereiro, com forte volume de compras por parte dos investidores estrangeiros.

Na Austrália, as ações do setor de commodities lideraram os ganhos da Bolsa de Sydney com a alta de preços que se seguiu à revelação, pelo governo japonês, que o custo da reconstrução após o terremoto pode chegar a US$ 300 bilhões. O índice S&P/ASX 200 avançou 1% e fechou aos 4.699,6 pontos.

A Bolsa de Manila, nas Filipinas, encerrou o dia em baixa. O índice PSE recuou 0,36% e terminou aos 3.841,54 pontos.

A Bolsa de Cingapura terminou em alta, pela quarta sessão seguida, acompanhando a relativa força nos demais mercados asiáticos, uma vez que o sentimento regional continua a se elevar e as preocupações com o terremoto e a crise nuclear no Japão diminuem. O índice Straits Times ganhou 0,7% e fechou aos 3.043,03 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, avançou 1,6% e fechou aos 3.611,64 pontos, liderado por compras de investidores estrangeiros de papeis relacionados a commodities, bancos e telecomunicações na expectativa de que a inflação cairá.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, ganhou 0,7% e fechou aos 1.034,39 pontos, maior alta desde 19 de janeiro. Bancos estão agora sendo impulsionados à alta, uma vez que os empréstimos continuam robustos até o momento neste ano.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,1% e fechou aos 1.513,84 pontos. Falta de fatores de estímulo e preocupações sobre a crise nuclear no Japão e sobre os conflitos no Oriente Médio estão mantendo os investidores de lado, disse um dealer. As informações são da Dow Jones

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiabolsas-de-valoresMetrópoles globaisNova York

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado