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Bolsas da Ásia caem com perda de ímpeto da economia dos EUA

As notícias decepcionantes sobre a maior economia do mundo somam-se à desaceleração na China e a receios persistentes sobre a Europa


	Bolsas: às 7h39 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 1,26 por cento
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Bolsas: às 7h39 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 1,26 por cento (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 08h36.

Tóquio - Os mercados asiáticos recuaram nesta quinta-feira após dados ruins sobre o crescimento econômico dos Estados Unidos no primeiro trimestre, uma vez que o país é um importante destino das exportações de muitas das economias da região.

As notícias decepcionantes sobre a maior economia do mundo somam-se à desaceleração na China e a receios persistentes sobre a Europa uma vez que a Grécia se desdobra para evitar a falência.

Às 7h39 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 1,26 por cento, com perdas nas bolsas da Coreia do Sul, Austrália, China e Hong Kong.

O índice japonês Nikkei teve queda de 2,7 por cento, ampliando perdas depois que o banco central do Japão manteve a política monetária. A decisão era esperada, mas desapontou alguns participantes que haviam apostado que o BC poderia aumentar seu já forte programa de estímulos.

A economia norte-americana cresceu apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre, uma forte desaceleração ante o crescimento de 2,2 por cento no trimestre anterior.

Os dados decepcionantes diminuíram ainda mais perspectivas já fracas de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, elevará a taxa de juros em junho.

"Se os EUA foram a principal fonte da desaceleração no crescimento de exportações asiáticas no primeiro trimestre, devemos ver o crescimento começar a acelerar", escreveram analistas da ING.

Porém, alguns economistas observaram que as economias asiáticas dependentes de comércio estão mais sensíveis agora às tendências de crescimento na China do que nos EUA.

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