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Bolsas chinesas fecham em baixa, após intervenções do PBoC

PBoC injetou 130 bilhões de iuanes em recursos de curto prazo no sistema financeiro chinês, a maior oferta de fundos em um único dia desde 8 de setembro


	China: PBoC injetou 130 bilhões de iuanes em recursos de curto prazo no sistema financeiro chinês, a maior oferta de fundos em um único dia desde 8 de setembro
 (REUTERS/Aly Song)

China: PBoC injetou 130 bilhões de iuanes em recursos de curto prazo no sistema financeiro chinês, a maior oferta de fundos em um único dia desde 8 de setembro (REUTERS/Aly Song)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 05h48.

São Paulo - As bolsas chinesas fecharam em baixa nesta terça-feira, mas com perdas significativamente menores que na sessão anterior, após intervenções do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) e comentários do órgão regulador de valores mobiliários do país.

Numa tentativa de acalmar os investidores, o PBoC fez hoje uma injeção de 130 bilhões de iuanes (US$ 19,9 bilhões) em recursos de curto prazo no sistema financeiro chinês, na maior oferta de fundos em um único dia desde 8 de setembro do ano passado.

O BC chinês também interveio no mercado de câmbio, com o objetivo de dar sustentação à moeda local, o iuane.

As ações do PBoC vieram um dia após a Bolsa de Xangai, a principal da China, fechar em queda de 6,9%, em um pregão abreviado por um novo sistema de circuit breaker, que teve sua estreia ontem.

O tombo em Xangai veio depois de um novo indicador fraco sobre a atividade manufatureira chinesa e em meio ao nervosismo que precede o vencimento de medidas emergenciais adotadas em meados de 2015.

Além disso, a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC, na sigla em inglês) disse hoje que o circuit breaker ajudou a acalmar os mercados acionários do país e a proteger os interesses dos investidores.

A CSRC também avaliou que "não é realista" imaginar que os acionistas vão de desfazer de 1 trilhão de iuanes em ações quando uma medida que proíbe a venda de grandes participações acionárias - adotada por Pequim em julho do ano passado, no período de turbulência que então atingiu as bolsas locais - expirar no próximo dia 8.

Segundo a CSRC, nem todos os grandes acionistas, que possuem fatias de 5% ou mais em empresas listadas, têm necessidade de reduzir suas participações.

A CSRC informou ainda que estuda formas de regular melhor a redução dessas fatias por grandes acionistas e que poderá adotar um sistema preliminar de divulgação, além de limitar o tamanho das participações que poderão ser vendidas durante certos períodos, para "evitar impactos no mercado".

Na visão de Bill Bowler, operador de ações asiáticas da Forsyth Barr Asia, a CSRC sinalizou que não vai tolerar vendas agressivas de ações.

Após um pregão volátil, o índice acionário Xangai Composto encerrou os negócios desta terça com perda moderada de 0,3%, a 3.287,71 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, recuou 1,9%, a 2.079,77 pontos. 

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