bandeira chinesa: nas sessões mais recentes, os mercados chineses tiveram flutuações extremas (foto/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 24 de outubro de 2018 às 07h44.
Última atualização em 24 de outubro de 2018 às 09h00.
São Paulo - Após a forte queda de ontem, as bolsas asiáticas fecharam sem direção única e com variações moderadas nesta quarta-feira enquanto investidores ponderam uma série de riscos econômicos e geopolíticos.
Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,33% hoje, a 2.603,30 pontos, apagando apenas uma fração do tombo de 2,3% do pregão anterior, ajudado por ações de bancos e de outras empresas com elevado valor de mercado. Já o menos abrangente Shenzhen Composto, que é formado em boa parte por startups de tecnologia, caiu 0,24%, a 1.297,22 pontos.
Nas sessões mais recentes, os mercados chineses tiveram flutuações extremas, para cima ou para baixo, às vezes influenciados por expectativas de mais medidas de estímulos de Pequim e outras por temores relacionados à desaceleração da segunda maior economia do mundo.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei avançou 0,37% em Tóquio, a 22.091,18 pontos, impulsionado por ações de varejistas, mas o Hang Seng cedeu 0,38% em Hong Kong, a 25.249,78 pontos, o Taiex registrou baixa de 0,16% em Taiwan, a 9.759,40 pontos, e o sul-coreano Kospi recuou 0,40% em Seul, a 2.097,58 pontos. Ainda que modestas, as quedas levaram o Hang Seng, o Taiex e o Kospi a seus menores níveis em 17, 18 e 19 meses, respectivamente.
Além de preocupações com o desempenho econômico da China, continuam no radar o impasse orçamentário da Itália, as dificuldades do Reino Unido de fechar um acordo para o Brexit - como é conhecido o processo para a retirada do país da União Europeia - e o isolamento da Arábia Saudita após a recente morte de um jornalista dissidente saudita na Turquia.
Na Oceania, a bolsa da Austrália terminou o dia no menor nível em seis meses, mais uma vez prejudicada por ações de energia. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,24% em Sydney, a 5.829,00 pontos. Ontem, os preços do petróleo despencaram mais de 4% em Nova York e Londres com indicações de que os sauditas podem ampliar sua oferta da commodity. Com informações da Dow Jones Newswires.