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Asiáticas fecham sem direção, à espera de emprego dos EUA

O Xangai Composto caiu 0,6% hoje, a 2.763,49 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, recuou 1,2%, a 1.750,70 pontos


	Bolsas asiáticas: o Xangai Composto caiu 0,6% hoje, a 2.763,49 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, recuou 1,2%, a 1.750,70 pontos
 (Thinkstock)

Bolsas asiáticas: o Xangai Composto caiu 0,6% hoje, a 2.763,49 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, recuou 1,2%, a 1.750,70 pontos (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 08h42.

São Paulo - As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, com os investidores se posicionando antes do relatório de emprego dos EUA e em meio à queda no volume de negócios antes do feriado do ano-novo chinês, que será celebrado ao longo da próxima semana.

Na China, os mercados encerraram o dia no vermelho, em meio a preocupações com a desaceleração do país e a menor expectativa de que haja novos cortes de juros ou de compulsórios no curto prazo, apagando ganhos moderados vistos durante o pregão.

O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, caiu 0,6% hoje, a 2.763,49 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, recuou 1,2%, a 1.750,70 pontos.

O viés negativo das ações chinesas prevaleceu apesar de o PBoC - o BC chinês - ter dado continuidade à estratégia de prover liquidez antes do feriado da semana que vem, ao injetar hoje mais 150 bilhões de yuans (US$ 22,8 bilhões) no sistema financeiro. Na semana, porém, a injeção líquida do PBoC ficou em 330 bilhões de yuans, bem abaixo do recorde de 690 bilhões de yuans registrado na semana passada.

Em Hong Kong, por outro lado, o Hang Seng subiu 0,55%, a 19.288,17 pontos, enquanto em Seul, o índice sul-coreano Kospi teve leve alta de 0,08%, a 1.917,79 pontos, e em Manila, o filipino PSEi avançou 1,69%, a 6.765,13 pontos. Como ontem, o mercado em Taiwan não operou, em função da aproximação do feriado do ano-novo na China.

Os mercados na Ásia precificam menor possibilidade de novas altas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) este ano, mas mensagens mistas de autoridades do Fed geram alguma preocupação, segundo analistas.

"O que preocupa os mercados é a crença de alguns formuladores de política do Fed de que os eventos recentes não são suficientemente sérios ou persistentes para justificar uma mudança concreta na perspectiva do banco central para uma trajetória gradual do ciclo de aumento de juros", comentou Bernard Aw, estrategista de mercado IG. "A disparidade das expectativas vai ampliar a volatilidade."

No fim da manhã de hoje, a atenção dos investidores vai se voltar para os últimos números sobre criação de empregos nos EUA, referentes a janeiro. O resultado será acompanhado de perto porque ajudará a calibrar a política do Fed para os juros nos próximos meses.

Nos últimos dias, ganhou força a especulação de que o BC norte-americano poderá adiar novas altas de juros, após o presidente da distrital do Fed em Nova York, William Dudley, reconhecer que a recente turbulência nos mercados financeiros globais entrará no cálculo da perspectiva para o crescimento dos EUA. Depois de aumentar os juros básicos pela primeira vez desde 2006, em dezembro, o Fed decidiu mantê-los inalterados no mês passado.

Na Oceania, a bolsa australiana fechou em baixa, pressionada por ações de bancos, o que contrabalançou a recuperação de papéis do setor minerador.

O S&P/ASX 200, que reúne as ações mais negociadas em Sydney, registrou leve recuo de 0,1%, a 4.976,20 pontos. Na semana, o índice australiano acumulou perda de 0,6%.

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