Mercados

Bolsas asiáticas fecham em queda com Síria

Os investidores estão preocupados com uma possível intervenção no país

Investidores na bolsa coreana, Kospi: o índice Kospi fechou em queda de 0,1%, aos 1.885,84 pontos (SeongJoon Cho/Bloomberg)

Investidores na bolsa coreana, Kospi: o índice Kospi fechou em queda de 0,1%, aos 1.885,84 pontos (SeongJoon Cho/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 07h04.

Tóquio - Os mercados de ações da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, com aumento das preocupações sobre uma possível intervenção internacional na Síria.

Na segunda-feira, as bolsas em Wall Street atingiram as mínimas da sessão pouco antes do fechamento, após comentários do secretário de Estados dos EUA, John Kerry. A autoridade disse que o uso de armas químicas pelo governo sírio contra civis é uma "obscenidade moral".

Seu discurso foi visto como o indício mais claro até agora de que o governo do presidente Barack Obama está preparando um ataque ao regime do presidente da Síria, Bashar Assad.

Os comentários de Kerry e o fechamento em território negativo em Nova York pesaram sobre os mercados da Ásia.

O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, caiu 0,6%, para 21.874,77 pontos. O índice Kospi fechou em queda de 0,1%, aos 1.885,84 pontos. Já na Austrália, o índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,1%, aos 5.141,2 pontos, depois de uma queda no início do pregão para 5110,0 pontos. Nas Filipinas, o índice PSEi teve uma das perdas mais fortes na Ásia, com recuo de 4,0%, aos 5.916,99 pontos.

As ações na China, por outro lado, fecharam em alta nesta terça-feira com ligeira aceleração do apetite pelo risco após Pequim tranquilizar o mercado sobre as perspectivas econômicas.


A China está confiante em atingir sua meta de crescimento de 7,5% neste ano e será prudente no uso de estímulo para conseguir isso, disse o vice-ministro de Finanças, Zhu Guangyao.

O índice Xangai Composto subiu 0,3%, para 2.103,57 pontos. O índice Shenzhen Composto avançou 0,6%, para 1.029,45 pontos.

A economia chinesa cresceu 7,6% no primeiro semestre de 2013 ante o mesmo período de 2012, embora o crescimento tenha desacelerado desde o último trimestre do ano passado.

Os comentário de Zhu foram feitos depois de a Xinhua informar que o endividamento dos governos locais da China não está fora de controle, citando comentários do porta-voz do Escritório Nacional de Estatísticas Sheng Laiyuan numa conferência de imprensa.

As ações da PetroChina, a maior empresa de petróleo da China por capacidade, foram suspensas em Hong Kong e Xangai referente "um anúncio contendo informações privilegiadas relacionadas à empresa". Fonte: Dow Jones Newswires.

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