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Bolsas asiáticas descolam de Wall Street e operam em alta; mercados europeus caem

Futuros das ações dos EUA sinalizam recuperação, com otimismo gerado pelas negociações comerciais com o Japão, enquanto bolsas europeias caem aguardando decisão do BCE

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 17 de abril de 2025 às 05h59.

Última atualização em 17 de abril de 2025 às 05h59.

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Os futuros das ações dos Estados Unidos indicam uma recuperação nesta quinta-feira, com o contrato do S&P 500 subindo 1%, após uma queda de 2,2% na quarta-feira. O otimismo vem de sinais positivos nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e o Japão, que podem evitar tarifas mais altas sobre os parceiros comerciais americanos.

No noticiário corporativo, as ações da Taiwan Semiconductor Manufacturing dispararam no pregão pré-mercado após o fabricante de chips, principal fornecedor da Nvidia e da Apple, divulgar previsão de vendas para o segundo trimestre que superou as estimativas dos analistas.

Na Europa, o índice Stoxx 600 caiu enquanto os investidores aguardam a decisão sobre as taxas de juros do Banco Central Europeu (BCE) e o dia movimentado de resultados corporativos.

As ações da Hermès caíram após a desaceleração da demanda de luxo na China afetar as vendas no início do ano. Já a Siemens Energy viu suas ações subirem até 14% depois de revisar suas previsões de receita e lucro para o ano fiscal de 2025.

Nos mercados de commodities, o preço do petróleo subiu pelo segundo dia consecutivo após os EUA prometerem reduzir a exportação de energia do Irã a zero. As bolsas europeias abriram em baixa nesta quinta-feira, com o índice Stoxx 600 recuando 0,3%, à medida que os investidores aguardam a decisão sobre política monetária do BCE.

Em outros mercados, as ações asiáticas avançaram, descolando-se da queda acentuada de Wall Street na quarta-feira, causada pelos comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre os desafios que as tensões comerciais podem representar para os objetivos de controle da inflação e estímulo ao crescimento nos EUA.

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