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Bolsa sobe com Previdência e balanços em foco

Às 11:27, o Ibovespa subia 0,13 por cento, a 96.672,43 pontos; volume financeiro somava 2,29 bilhões de reais.

B3: Ibovespa avançava nesta quinta-feira (Germano Lüders/Exame)

B3: Ibovespa avançava nesta quinta-feira (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 21 de fevereiro de 2019 às 10h38.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2019 às 12h01.

São Paulo - O Ibovespa avançava nesta quinta-feira, com agentes financeiros ainda repercutindo a proposta da reforma da Previdência e especulando sobre a tramitação do texto no Congresso Nacional, tendo no radar bateria de resultados corporativos.

Às 11:27, o Ibovespa subia 0,13 por cento, a 96.672,43 pontos. O volume financeiro somava 2,29 bilhões de reais.

"Com a proposta abrangente em mãos, o foco do mercado se volta para o calendário da aprovação, assim como o tamanho da diluição potencial", destacou a XP Investimentos, em nota distribuída a clientes.

A equipe chefiada por Karel Luketic avalia que o principal entrave é a desarticulação política do governo até o momento. Os analistas têm como cenário base a aprovação na Câmara no final do primeiro semestre e no Senado potencialmente em outubro.

Na véspera, o governo entregou ao Congresso proposta de reforma da Previdência, que, entre outras mudanças, prevê endurecer a concessão de benefícios assistenciais e equalizar a idade mínima de aposentadoria no serviço público e privado.

A sessão paulista tinha também como pano de fundo viés relativamente negativo no exterior, com futuros acionários norte-americanos apontando uma abertura negativa em Wall Street após dados fracos sobre a economia norte-americana.

Destaques

- CSN avançava 4 por cento, após salto no lucro no quarto trimestre, para 1,77 bilhão de reais, beneficiado por uma combinação de créditos fiscais extraordinários, aumento dos preços do aço e efeito cambial. Também agradou acordo de fornecimento de minério de ferro para a Glencore, num contrato de 500 milhões de dólares, conforme antecipado pela Reuters.

- GPA PN valorizava-se 0,5 por cento, mesmo após queda no líquido consolidado de 289 milhões de reais no quarto trimestre, conforme mostrou alta de 12 por cento na receita líquida e de 8,4 por cento no Ebitda ajustado. O varejista também divulgou previsões para 2019. O Bradesco BBI considerou o resultado forte, mas ponderou que já era esperado.

- ULTRAPAR caía 4,7 por cento, após divulgar Ebitda ajustado de 993 milhões de reais de outubro a dezembro, queda de 5,15 por cento ano a ano, enquanto lucro e receita subiram na mesma comparação. "Apesar de a Ipiranga ter atendido às nossas expectativas, o quadro econômico desafiador prejudicou a performance dos outros negócios da empresa e do grupo como um todo", disse a XP Investimentos.

- GERDAU PN perdia 3,5 por cento, mesmo após encerrar o quarto trimestre de 2018 com lucro líquido de 389 milhões de reais, impulsionado por preços maiores de aço que ajudaram a operação da companhia na América do Norte a ter o melhor desempenho operacional dos últimos 10 ano. Para o Itaú BBA, os resultados foram fracos.

- ITAÚ UNIBANCO PN subia 0,6 por cento, proporcionando algum suporte, assim como BRADESCO PN, que subia 0,56 por cento.

- PETROBRAS PN mostrava estabilidade, tendo de pano de fundo a fraqueza dos preços do petróleo no exterior . PETROBRAS ON subia 0,45 por cento.

- VALE recuava 0,7 por cento, tendo no radar a determinação de suspensão imediata das atividades dos complexos de Fábrica e de Vargem Grande, em Minas Gerais, bem como acordo para acelerar pagamentos emergenciais a pessoas afetadas pelo rompimento de uma de suas barragens de rejeitos em Brumadinho (MG), no mês passado.

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