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Bolsa cai com exterior misto e expectativas sobre Previdência

Às 11:41, o Ibovespa caía 0,46 por cento, a 95.614,49 pontos

B3: bolsa paulista oscilava sem direção definida nesta terça-feira (NurPhoto/Getty Images)

B3: bolsa paulista oscilava sem direção definida nesta terça-feira (NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 2 de abril de 2019 às 10h45.

Última atualização em 2 de abril de 2019 às 11h54.

São Paulo — A bolsa paulista oscilava sem direção definida nesta terça-feira, em meio a um cenário externo misto antes da retomada das negociações comerciais entre EUA e China, enquanto agentes financeiros ainda aguardavam mais novidades sobre a reforma da Previdência.

Às 11:41, o Ibovespa caía 0,46 por cento, a 95.614,49 pontos. O volume financeiro era de 3 bilhões de reais.

Do front externo, agentes financeiros monitoram a ida do vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, a Washington para o início de uma nova rodada de negociações entre as maiores economias do mundo na quarta-feira, enquanto os temores sobre uma desaceleração global diminuíam após divulgação de dados positivos dos EUA e China no dia anterior.

"Lá fora nós ainda temos as incertezas sobre o Brexit, mas as negociações comerciais parecem ofuscar isso", afirmou Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais.

No ambiente doméstico, o presidente Jair Bolsonaro antecipou sua volta de Israel nesta quarta-feira e terá uma série de encontros com parlamentares no dia seguinte para acelerar a tramitação da reforma da Previdência, segundo o porta-voz da Presidência.

Na noite de segunda-feira, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Felipe Francischini (PSL-PR), disse que não vê nenhuma mudança efetiva no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência na fase em que ela tramita no colegiado.

Bandeira destacou que a instabilidade sobre a Previdência permanece e que é preciso esperar para ver se o Executivo e o Legislativo conseguem se entender sobre o tema.

Ele acrescentou que algumas realizações de lucro podem acontecer após três dias consecutivos de alta, mas ele avalia que a tendência é que o mercado continue com viés positivo.

Destaques

- SABESP caía 3,7 por cento, em meio a comentários do secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo, Henrique Meirelles, de que considera "muito pouco provável" uma definição sobre a privatização ou capitalização da Sabesp em 2019, conforme publicou a Folha de S.Paulo.

- PETROBRAS PN subia 0,1 por cento, enquanto PETROBRAS ON perdia 0,2 por cento, tendo de pano de fundo noticiário de que pelo menos três investidores deixaram diferentes grupos interessados ​​em adquirir a Transportadora Associada de Gás (TAG), colocada à venda pela estatal.

- ELETROBRAS PNB recuava 2,4 por cento, na esteira de comentários do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, de que é mais fácil aprovar a reforma da Previdência do que a privatização da Eletrobras, de acordo com a Folha de S.Paulo.

- BRADESCO PN caía 1,4 por cento, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN cedia 0,4 por cento

- VALE recuava 0,6 por cento, apesar da alta nos preços do minério de ferro na China, enquanto continuam incertezas sobre a segurança de suas barragens no Brasil.

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