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Bolsa ronda estabilidade de olho em ataque à Síria e em pesquisa eleitoral

Às 11:43, o Ibovespa caía 0,94 por cento, a 83.537 pontos

Bovespa: principal índice acionário da B3 recuava nesta segunda-feira (Paulo Whitaker/Reuters)

Bovespa: principal índice acionário da B3 recuava nesta segunda-feira (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de abril de 2018 às 10h09.

Última atualização em 16 de abril de 2018 às 11h50.

São Paulo - O principal índice acionário da B3 recuava nesta segunda-feira, de olho na cena política local após a primeira pesquisa de intenção de votos depois da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com investidores digerindo os potenciais impactos do ataque à Síria.

A sessão é marcada ainda por vencimento de opções sobre o Ibovespa e sobre o IbovespaFuturo, o que pode trazer volatilidade aos negócios.

Às 11:43, o Ibovespa caía 0,94 por cento, a 83.537 pontos. O giro financeiro era de 3,4 bilhões de reais.

No fim de semana, a pesquisa Datafolha mostrou um cenário ainda bastante indefinido, com Lula à frente, enquanto em uma disputa sem sua candidatura, a ex-senadora Marina Silva (Rede) e o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) aparecem como os dois candidatos à frente, em empate técnico.

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (PSB) tem 10 por cento no cenário sem Lula, enquanto o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) teria 9 por cento e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) chega a até 8 por cento.

"A percepção de uma grande fragmentação dos votos de centro pode pressionar o mercado nessa segunda, com os candidatos mais à esquerda se fortalecendo", escreveram os analistas da Coinvalores em nota a clientes.

Ainda no front local, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado nesta manhã, apresentou expansão de apenas 0,09 por cento em fevereiro na comparação com o mês anterior, em dado dessazonalizado. O número veio abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, de crescimento de 0,15 por cento.

No exterior, os investidores seguem monitorando os eventuais desdobramentos do ataque dos Estados Unidos e aliados à Síria, embora as preocupações de uma represália da Rússia tenham diminuído ao longo do fim de semana, amenizando as preocupações.

Destaques

- PETROBRAS PN caía 1,37 por cento e PETROBRAS ON tinha baixa de 1,77 por cento, em sessão também negativa para os preços do petróleo no mercado internacional.

- VALE ON recuava 0,73 por cento, em dia de perdas para os contratos futuros do minério de ferro na China. No radar estavam ainda os dados operacionais do primeiro trimestre, que mostraram alta de 9 por cento nas vendas de minério de ferro da empresa em relação ao mesmo período do ano passado, apesar de queda na produção. Analistas da corretora Coinvalores, destacaram a melhora dos dados operacionais, principalmente devido ao maior volume de vendas de minério de alta qualidade.

- EMBRAER ON subia 0,04 por cento, após a fabricante de aviões reportar que encerrou o primeiro trimestre com a entrega de 14 jatos comerciais e 11 executivos. Para a equipe do JPMorgan, embora os números tenham vindo pouco abaixo do esperado, o impacto nas ações é limitado uma vez que a espera pelo avanço nas negociações com a Boeing tem sido o principal motivo que move os papéis da empresa.

- ITAÚ UNIBANCO PN perdia 0,91 por cento BRADESCO PN tinha baixa de 1,18 por cento, ajudando a tirar fôlego do índice pelo peso em sua composição.

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