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Ibovespa cai após dado do Caged, com exterior misto

Às 11:34, o Ibovespa caía 1,23 por cento, a 94.747,07 pontos

B3: bolsa paulista mostrava queda nos negócios desta quarta-feira (Cris Faga/Getty Images)

B3: bolsa paulista mostrava queda nos negócios desta quarta-feira (Cris Faga/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 24 de abril de 2019 às 10h27.

Última atualização em 24 de abril de 2019 às 12h40.

São Paulo — A bolsa paulista tinha queda nesta quarta-feira, em meio à cautela com a economia do país, após fracos dados de emprego, apesar da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) na véspera ter aprovado a tramitação da reforma da Previdência.

Às 11:34, o Ibovespa caía 1,23 por cento, a 94.747,07 pontos. O volume financeiro era de 3,5 reais.

O Brasil fechou 43.196 vagas formais de emprego em março, resultado que contrariou expectativas e puxado pela fraqueza no comércio, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quarta-feira.

Para o analista da Terra Investimentos Régis Chinchila, a queda do índice reflete a incerteza quanto ao cenário econômico, além de uma realização de lucros após a aprovação do texto da reforma da Previdência pela CCJ.

"Os dados do Caged vieram muito abaixo do esperado, o que é um choque de realidade no mercado e reforça que a reforma da aposentadoria é extremamente importante para que o governo possa começar a gerar incentivos na economia", afirmou.

Na noite de terça, a CCJ da Câmara considerou, por 48 votos a 18, constitucional a proposta de reforma da Previdência do governo, após acordo para retirar trechos do texto. A proposta segue para comissão especial da Câmara.

As principais praças no exterior operavam sem uma direção única, após um rali na sessão anterior, tendo de pano de fundo resultados mistos da Boeing e Caterpillar neste pregão.

Destaques

- WEG recuava 2,6 por cento, após a fabricante de motores elétricos e tintas industriais anunciar pela manhã que teve lucro líquido de 306,85 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 7,7 por cento ante mesma etapa de 2018. Em relatório, o BTG Pactual afirmou que o balanço veio no todo em linha com as previsões.

- BANCO DO BRASIL tinha queda de 1,97 por cento, após o banco anunciar que seu conselho de administração aprovou a venda de sua participação na Neoenergia por meio de oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

- ITAÚ UNIBANCO PN caía 0,97 por cento, enquanto BRADESCO PN recuava 1,8 por cento.

- PETROBRAS PN cedia 0,5 por cento e PETROBRAS ON desvalorizava-se 1,5 por cento, em meio a definição do governo de diretrizes para o cálculo da compensação devida à empresa por investimentos nos campos de Búzios, Atapu, Itapu e Sépia. O governo se prepara para uma licitação prevista para 28 de outubro que oferecerá volumes excedentes às reservas nessas áreas envolvidas no contrato de cessão onerosa.

- CIELO recuava 1,4 por cento, após reportar na véspera queda forte no lucro do primeiro trimestre, diante do prolongado declínio das margens e aumento das despesas com marketing e pessoal para tentar reagir à concorrência feroz no mercado brasileiro de cartões. Nesta manhã, o presidente-executivo da empresa disse que ela oferecerá aos clientes terminais grátis e pagamentos instantâneos, seguindo as recentes iniciativas de concorrentes como a PagSeguro e a Rede, do Itaú Unibanco.

- VIA VAREJO avançava 0,5 por cento, em meio a prejuízo líquido de 49 milhões de reais, ante lucro líquido de 64 milhões de reais um ano antes, afetada por menores vendas. A empresa, porém, previu alta de margens neste ano.

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