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Bolsa recua com exterior e bateria de resultados no radar

Às 12:31, o Ibovespa caía 0,46 %, a 103.632,69 pontos

B3: bolsa paulista recuava nos primeiros negócios desta sexta-feira (Patricia Monteiro/Bloomberg)

B3: bolsa paulista recuava nos primeiros negócios desta sexta-feira (Patricia Monteiro/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 9 de agosto de 2019 às 10h29.

Última atualização em 9 de agosto de 2019 às 13h36.

São Paulo — O Ibovespa mostrava certa fraqueza nesta sexta-feira, afetado pelo viés negativo no mercado externo, em meio a uma bateria de resultados corporativos no cenário doméstico, com MRV liderando as perdas, mas B2W e BRF entre os destaques positivos.

Às 12:31, o Ibovespa caía 0,46 %, a 103.632,69 pontos. O volume financeiro somava 7,108 bilhões de reais.

Para a corretora Mirae Asset, a tendência para o dia é que o Ibovespa acompanhe o humor externo, onde a sexta-feira começou com o mercado ainda repercutindo preocupações com os desdobramentos da guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Pela manhã, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que os EUA continuam com as negociações comerciais com a China, mas não vão fechar um acordo por enquanto.

Em Wall Street, o S&P 500 cedia 0,9%, em sessão também afetada pela turbulência política na Itália e a inesperada contração na economia no Reino Unido.

Destaques

- QUALICORP disparava 27,1%, após o grupo hospitalar Rede D'Or São Luiz assinar contrato na quinta-feira para comprar cerca de 10% das ações da empresa.

- B2W saltava 14,7%, em meio à alta de 21,8% no GMV consolidado do segundo trimestre, com aumento da participação do marketplace, em resultado que mostrou crescimento de margens e geração de caixa.

- BRF avançava 6%, após a dona das marcas Sadia e Perdigão reportar lucro no segundo trimestre de 2019, contrariando estimativas no mercado de resultado negativo e quebrando série de prejuízos.

- CVC tinha elevação de 8,2%, também tendo de pano de fundo balanço do segundo trimestre, conhecido na noite de quinta-feira.

- MRV perdia 5,5%, mesmo após reportar lucro líquido de 190 milhões de reais no segundo trimestre, crescimento de cerca de 15% sobre um ano antes, apoiado em expansão da receita e custos controlados.

- VALE cedia 2,5%, com os contratos futuros do minério de ferro negociados na China registrando sua maior queda semanal em mais de 16 meses nesta sexta-feira, caindo pelo sétimo dia consecutivo.

- B3 caía 1,7%, conforme a operadora brasileira de infraestrutura de mercado financeiro e da bolsa de valores de São Paulo teve lucro líquido atribuído aos acionistas de 654,8 milhões de reais de abril a junho, queda de 9,6%.

- PETROBRAS PN recuava 0,9%, mesmo com a alta dos preços do petróleo, na esteira de queda nos estoques europeus da commodity e expectativa de cortes na produção da Opep.

- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN cediam 1,7% e 1,4%, respectivamente, pesando do lado negativo, dada a relevante participação que ambos têm no Ibovespa.

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