BM&FBOVESPA: Ibovespa chegou ao maior patamar desde setembro de 2014 / Germano Lüders (Germano Lüders/Exame)
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2016 às 18h34.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h17.
Bolsa: maior patamar em quase 2 anos
O Ibovespa subiu 2,4% nesta quinta-feira e chegou a seu maior patamar desde setembro de 2014. O índice fechou o dia em 58.299 pontos com uma forte alta das bolsas americanas — que bateram recorde de pontos. Chamou a atenção o volume negociado, que passou dos 7,8 bilhões de reais, ante a média diária do mês, de 5 bilhões de reais. As ações preferenciais da Petrobras subiram 4,5% com a alta do preço do petróleo. O dia também foi impactado pela divulgação de resultados, e apenas três das 59 ações da bolsa terminaram o dia em queda.
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Rumo +9%
Os papéis da companhia de logística Rumo ALL dispararam 9,3% nesta quinta-feira — a maior alta do Ibovespa — com mais uma divulgação de resultado. A empresa apresentou um prejuízo de 32,6 milhões de reais, ante um lucro de 33,2 milhões de reais no segundo trimestre de 2015. Apesar do prejuízo, o número é bem melhor do que o resultado negativo do primeiro trimestre deste ano, de 185 milhões de reais. Além disso, o vice-presidente financeiro da empresa, José Cezário Sobrinho, afirmou que o financiamento de 2,8 bilhões de reais do BNDES deve seguir para aprovação nas próximas semanas e levar de dois a três meses para ser formalizado.
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Esperança no Banco do Brasil
As ações do Banco do Brasil subiram 5,7% nesta quinta-feira após as declarações de seu presidente que animaram os investidores. Paulo Caffarelli disse que o resultado e a rentabilidade da instituição serão mais robustos no próximo ano. Ele afirmou ainda que a inadimplência nas operações de crédito do banco terá ligeira melhora no segundo semestre deste ano. No início desta quinta-feira, o BB anunciou um lucro de 2,4 bilhões de reais — queda de 18% na comparação anual —, que foi impactado por maiores provisões para perdas com calotes.
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Oi no prejuízo
A companhia telefônica Oi teve um prejuízo de 656 milhões de reais no segundo trimestre deste ano, ante o lucro de 656 milhões no mesmo período do ano passado. Já a dívida líquida da companhia ficou em 41,4 bilhões de reais, ante 40,8 bilhões no fim de março. Em entrevista, o presidente Marco Schroeder manteve a previsão de apresentar o plano de recuperação da companhia entre o fim do mês e o início de setembro. Os papéis preferenciais da companhia terminaram o dia com leve queda de 0,43%.
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JBS lucra; Marfrig perde
Duas companhias de alimentos apresentaram resultados bem distintos. A JBS viu seu lucro crescer 19 vezes no segundo trimestre, na comparação anual, para 1,54 bilhão de reais. O resultado foi impactado pela redução das despesas com derivativos para proteção cambial. Por outro lado, a concorrente Marfrig apresentou um prejuízo de 131,9 milhões de reais, valor 20 vezes maior do que o prejuízo do mesmo período do ano passado. O resultado pior foi reflexo das perdas com a operação de bovinos e com a despesa financeira da recompra de bônus.