Bovespa: ações estão se ajustando ao comportamento dos ADRs brasileiros da véspera (Alexandre Battibugli/EXAME)
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2016 às 11h46.
São Paulo - O tom negativo prevalecia na Bovespa nesta quinta-feira, na volta do feriado, em linha com o viés em Wall Street e reflexo de alguns ajustes ao movimento dos ADRs na véspera, quando o pregão brasileiro estava fechado, mas Nova York funcionou normalmente.
Às 11:23, o Ibovespa caía 0,34 por cento, a 59.924,95 pontos. O volume financeiro era de 1,7 bilhão de reais.
Na terça-feira, véspera do feriado do Dia da Independência no país, o Ibovespa havia encerrado acima de 60 mil pontos pela primeira vez em dois anos.
Nos Estados Unidos, nesta sessão, o declínio das ações da Apple pesavam nos índices acionários, um dia após a companhia apresentrar o iPhone 7. O S&P 500 perdia 0,3 por cento.
Do quadro doméstico, agentes financeiros seguem monitorando desdobramentos políticos com potenciais reflexos em medidas para retomar o crescimento do país e ajustar as contas públicas.
- VALE ON caía 2,5 por cento e VALE PNA recuava 1,2 por cento, na esteira do declínio dos preços do minério de ferro na China e ajustando-se à queda dos respectivos ADRs (recibo de ação negociado nos EUA) na quarta-feira.
- PETROBRAS ON tinha oscilação positiva de 0,06 por cento e PETROBRAS PN avançava 0,4 por cento, encontrando suporte na alta do petróleo , apesar da baixa de seus respectivos ADRs em Nova York na véspera. A companhia também informou que conclui negociação da Nova Transportadora Sudeste.
- ITAÚ UNIBANCO PN caía 1 por cento, pesando no em razão da relevante fatia que tem no índice. O Valor Econômico publicou que Itaú e SANTANDER BRASIL são os únicos concorrentes na disputa pelos ativos de varejo do Citibank no Brasil. Santander cedia 0,9 por cento.
- USIMINAS PNA valorizava-se 2,6 por cento, tendo no radar dados do comércio exterior chinês. O Santander Brasil também elevou a recomendação das ações para "neutra", citando a renegociação da dívida e o aumento de capital, que eliminam restrições de liquidez financeira de curto prazo.
- JBS ON subia 0,5 por cento, após forte queda no começo da semana na esteira de decisão judicial afastando os irmãos e empresários Wesley e Joesley Batista, controladores de várias empresas incluindo a processadora de carnes, de função de direção de qualquer empresa ou grupo empresarial.
- BRASIL PHARMA ON, que não está no Ibovespa, disparava 19 por cento, após a Reuters noticiar citando fontes que a terceira maior empresa de varejo farmacêutico do país está perto de vender duas unidades por cerca de 1,2 bilhão de reais.
- OI ON caía 9,7 por cento e OI PN recuava 7,6 por cento, conforme investidores seguem avaliando o plnao de recuperação judicial apresentado pela empresa na segunda-feira. Um grupo de detentores de bônus rejeitou a proposta. As ações não fazem parte do Ibovespa.
*Atualizada às 11h40