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Bolsa de Nova York quer mais empresas brasileiras

São Paulo - A Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), a maior do mundo, tem concentrado esforços para atrair empresas brasileiras. Em menos de um ano, esta é a terceira vez que o vice-presidente da NYSE, Scott Cutler, vem ao Brasil para estreitar os laços com executivos, banqueiros, advogados e consultorias nacionais. Em entrevista […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - A Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), a maior do mundo, tem concentrado esforços para atrair empresas brasileiras. Em menos de um ano, esta é a terceira vez que o vice-presidente da NYSE, Scott Cutler, vem ao Brasil para estreitar os laços com executivos, banqueiros, advogados e consultorias nacionais. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele diz estar mais confiante em relação à economia brasileira do que com a situação norte-americana para 2010. "Estou otimista com o Brasil e neutro com os EUA em termos de respostas à crise."

As visitas ao País são parte de uma estratégia de longo prazo da bolsa norte-americana, já que o mercado brasileiro tornou-se uma vedete aos olhos dos investidores internacionais. "Para os próximos dez ou 20 anos, enxergamos oportunidades de promover o acesso das empresas brasileiras ao mercado de capital norte-americano."

No ranking de países com o maior número de companhias listadas na NYSE, o Brasil está em terceiro lugar, atrás do Canadá, em primeiro, e da China. Mas as 28 companhias nacionais que negociam ações no mercado dos EUA movimentam mais do que as canadenses e do que as chinesas.

O volume médio diário de negociações das empresas brasileiras na NYSE é equivalente ao valor total movimentado diariamente por todas as companhias listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). No ano passado, as empresas brasileiras capitalizaram cerca de US$ 830 bilhões no mercado norte-americano, entre elas o banco Santander, que fez uma oferta inicial de ações (IPO) simultânea no Brasil e nos EUA.

A investida da NYSE no Brasil ocorre num momento em que as entidades financeiras e a Bovespa fazem planos de tornar São Paulo um centro financeiro na América Latina, como já são Nova York, Hong Kong e Londres. Mesmo assim, diplomático, Cutler diz não considerar a bolsa brasileira uma concorrente. "É uma parceria complementar", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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