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Bolsa nos 60.000; Oi desaba 17%… 

Bolsa: 60.000 O Ibovespa fechou em alta de 0,95%, com 60.129 pontos, e chegou ao maior patamar desde 5 de agosto de 2014. A alta foi impulsionada por um relatório que revelou que o setor de serviços nos Estados Unidos teve a expansão mais lenta dos últimos seis anos, afastando a chance de o governo […]

OI: acompanhia inicia conversas com o governo para transformar 11 bilhões de reais de dívidas em investimentos / Ricardo Matsukawa / VEJA.com

OI: acompanhia inicia conversas com o governo para transformar 11 bilhões de reais de dívidas em investimentos / Ricardo Matsukawa / VEJA.com

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 18h52.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h42.

Bolsa: 60.000

O Ibovespa fechou em alta de 0,95%, com 60.129 pontos, e chegou ao maior patamar desde 5 de agosto de 2014. A alta foi impulsionada por um relatório que revelou que o setor de serviços nos Estados Unidos teve a expansão mais lenta dos últimos seis anos, afastando a chance de o governo americano aumentar os juros ainda neste ano — o que drenaria investimentos para lá. As duas maiores altas do dia foram das empresas de educação Kroton e Estácio, que subiram 4,37% e 5,45%, respectivamente, no aguardo da aprovação da fusão pelo Cade. Apesar da baixa do dólar de 2,2%, fechando em 3,20 reais, as ações da fabricante de aviões Embraer subiram 3,86%. As ações preferenciais da Petrobras subiram 1,08% após a divulgação de que a empreiteira canadense Brookfield deve adquirir ativos de gasodutos da petroleira na Região Sudeste num consórcio avaliado em 5,2 bilhões de dólares.

Oi desaba

Depois de a operadora de telefonia Oi anunciar na noite de segunda-feira seu plano de recuperação judicial, suas ações preferenciais desabaram 17% no pregão desta terça-feira. O plano prevê a venda das operações de telefonia móvel para permanecer com apenas a divisão de operações fixas, como a banda larga. O documento entregue à Justiça prevê ainda carência de cinco a dez anos e quitação total dos débitos em 19 anos. A Oi tem 67.000 credores e dívidas no valor de 65 bilhões de reais. Ontem as ações da empresa haviam subido 23% com a euforia do anúncio do plano.

Poupança encolhe mais

O total das cadernetas de poupança encolheu 4,4 bilhões de reais em agosto. É o segundo pior resultado para o mês desde 1995, na análise histórica do Banco Central, perdendo somente para o resgate líquido de agosto do ano passado, que foi de 7,5 bilhões de reais. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a perda líquida da poupança já bate 48,2 bilhões de reais, aproximando-se do resultado para todo o ano de 2015, quando a poupança brasileira contabilizou a saída de 53,5 bilhões.

Varejo: nova queda

A retração do setor varejista foi de 0,9% em agosto em comparação com o mês anterior. A data comemorativa do Dia dos Pais não foi suficiente para a nona queda consecutiva, de acordo com dados da empresa de análise de consumo Serasa Experian. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a retração do varejo foi de 5,7%. Embora essa seja mais uma queda, a retração atual é a menor dos últimos 11 meses. No acumulado do ano, o comércio varejista já registra diminuição de 7,9% em relação aos primeiros oito meses de 2015. Segundo a Serasa Experian, a combinação de alta inflação e desemprego com diminuição do poder de compra e condições restritivas de crédito continua pesando negativamente sobre a atividade varejista.

Taurus de mãos pra cima

Depois de ter sido anunciado na noite de segunda-feira que há uma ação judicial correndo sob segredo de Justiça contra dois ex-funcionários da companhia e um cidadão do Iêmen, as ações da fabricante de armas Taurus caíram 7,6%. As companhia é acusada de vender armas para o governo do Djibouti, que depois iriam irregularmente para o Iêmen, que está em guerra civil, o que violaria tratados internacionais. As ações foram confirmadas pela defesa da Taurus no caso.

Menos carros

A fabricação de veículos brasileira diminuiu 6,4% em agosto, na comparação com o mês anterior, para 177.700 unidades. No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, a queda é de 18,4%. Apesar da queda na produção, a venda de automóveis novos subiu 1,4% no mês passado em comparação com julho. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a fabricação de veículos já cai 20,1%, totalizando 1,3 milhão de unidades montadas.

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