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Bolsa ignora denúncia contra Temer, fecha em alta e bate recorde

O Ibovespa fechou em alta de 1,43% aos 75.726 pontos nesta sexta-feira

TEMER: a nova denúncia tem como base as delações dos executivos do grupo J&F e do doleiro Lúcio Funaro, operador do PMDB / Cristiano Mariz/VEJA (Cristiano Mariz/VEJA/VEJA)

TEMER: a nova denúncia tem como base as delações dos executivos do grupo J&F e do doleiro Lúcio Funaro, operador do PMDB / Cristiano Mariz/VEJA (Cristiano Mariz/VEJA/VEJA)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 15 de setembro de 2017 às 17h05.

São Paulo - O Ibovespa fechou em alta de 1,43% nesta sexta-feira aos 75.726 pontos. O principal índice da Bolsa renovou a máxima histórica, que era de 75.332 pontos.

O mercado ignorou a nova denúncia contra o presidente Michel Temer, apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na noite de ontem.

O presidente foi denunciado pelos crimes de organização criminosa e obstrução de investigações sob a acusação de liderar um esquema de desvio de recursos, pagamento de propina e outros delitos desde 2006 até os dias de hoje.

Apesar da denúncia, a percepção de que o governo ainda tem forças para avançar sua agenda de reformas. No cenário mais otimista, os investidores acreditam que a reforma da Previdência deve ser votada em outubro.

"Cabe agora ao Congresso mostrar se a denúncia será capaz de mudar o ritmo de tramitação de reformas. Como a oposição também está citada na denúncia, o efeito entre os políticos é de um pouco mais do mesmo, servindo de moeda de troca para interesses próprios", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos, em nota a clientes.

Dólar

Já o dólar fechou em queda de 0,02% sendo negociado na casa dos 3,11 reais.

O Banco Central voltou a interferir no mercado de câmbio com a oferta de até 12 mil contratos de swaps cambiais, com rolagem para outubro.

Com Agência Reuters

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