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Bolsa ensaia melhora com bateria de resultados, mas exterior atenua ganhos

Às 12:00, o Ibovespa subia 0,13 por cento, a 85.729 pontos

Imagem de arquivo do mercado financeiro: Nos últimos três pregões, o principal índice de ações da bolsa paulista acumulou queda de 4,65 por cento (Paulo Whitaker/Reuters)

Imagem de arquivo do mercado financeiro: Nos últimos três pregões, o principal índice de ações da bolsa paulista acumulou queda de 4,65 por cento (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de novembro de 2018 às 12h46.

Última atualização em 9 de novembro de 2018 às 17h33.

São Paulo - A bolsa paulista ensaiava recuperação nesta sexta-feira, após três pregões seguidos de perdas, com nova bateria de resultados no radar, embora o viés externo atenue os ânimos.

Às 12:00, o Ibovespa subia 0,13 por cento, a 85.729 pontos. O giro financeiro da sessão somava 4,2 bilhões de reais.

Nos últimos três pregões, o principal índice de ações da bolsa paulista acumulou queda de 4,65 por cento.

"Após três pregões de realização (de lucros) do Ibovespa, os investidores buscam sinais para uma recuperação, mas por enquanto o cenário ainda segue de maior cautela", afirmou a equipe da Ágora, em nota a clientes.

De acordo com equipe da corretora, o ambiente para os negócios no exterior é de maior aversão ao risco nesta sexta-feira, com as principais bolsas da Europa e os futuros de Nova York operando em baixa, já que investidores estão reagindo ao tom mais duro adotado Federal Reserve na véspera.

Nos Estados Unidos, os futuros acionários sinalizavam uma abertura negativa em Wall Street, com dados fracos da China reforçando preocupações sobre o crescimento global, um dia após o banco central norte-americano sugerir um aperto gradual dos custos dos empréstimos.

Destaques

- NATURA subia 7,8 por cento, após a fabricante de cosméticos divulgar na véspera lucro líquido consolidado de 132,8 milhões de reais no terceiro trimestre, mais que o dobro do resultado de um ano antes, impulsionado por despesas financeiras menores e firme resultado operacional.

- TIM avançava 2 por cento, após notícias de que o conselho da sua controladora italiana Telecom Italia aprovou oferta não vinculante pela operadora Nextel, que seria feita por meio da operadora brasileira TIM.

- QUALICORP tinha acréscimo de 1,9 por cento, mesmo após a administradora de planos de saúde coletivos reportar que teve lucro líquido do terceiro trimestre 1,1 por cento menor sobre mesmo período de 2017.

- B3 subia 1,7 por cento, após divulgar alta de quase 40 por cento no lucro líquido de julho a setembro. A B3 também assinou proposta vinculante para comprar 75 por cento da BLK Sistemas Financeiros, especializada em telas e algoritmos de negociação.

- CYRELA caía 2,4 por cento, tendo de pano de fundo o salto no prejuízo líquido no terceiro trimestre para de 121 milhões de reais divulgado pela construtora, com itens não recorrentes e custos maiores de incorporação ofuscando a forte geração de caixa.

- KROTON perdia 2,2 por cento, uma vez que a companhia de ensino teve queda de 16,9 por cento no lucro líquido ajustado do terceiro trimestre, pressionada pelo aumento dos níveis de depreciação derivado dos investimentos maiores, bem como por queda na receita e despesas mais altas.

- PETROBRAS PN recuava 0,8 por cento, apesar do declínio do petróleo no exterior, com o noticiário do final da quinta-feira trazendo que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou o pagamento à empresa de 1,04 bilhão de reais em subsídios ao diesel.

- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN avançavam 0,7 por cento, em sessão de recuperação no setor de bancos, com BANCO DO BRASIL subindo 0,86 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT ganhando 1,2 por cento.

- VALE perdia 0,8 por cento, contaminada pelo viés externo mais negativo, que derrubava papéis de outras mineradoras na Europa.

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