Bolsa: bancos privados dão suporte, cenário externo desfavorece (Paulo Whitaker/Reuters)
Reuters
Publicado em 27 de dezembro de 2018 às 12h23.
Última atualização em 27 de dezembro de 2018 às 12h42.
São Paulo - A bolsa paulista não mostrava uma direção definida nesta quinta-feira, penúltimo pregão do ano, tendo como pano de fundo um cenário externo desfavorável, enquanto ações de bancos privados proporcionavam um suporte ao pregão.
Às 11:41, o Ibovespa subia 0,13 por cento, a 85.245,35 pontos, após oscilar da mínima de 84.876,08 pontos à máxima de 85.460,90 pontos até o momento.
O volume financeiro do pregão somava 1,76 bilhão de reais.
O Ibovespa caminha para fechar 2018 com valorização acumulada ao redor de 10 por cento.
No exterior, os futuros acionários norte-americanos apontavam uma abertura negativa em Wall Street, após fortes altas na véspera, quando o Dow Jones subiu pela primeira vez mais de mil pontos em uma única sessão.
A queda dos preços do petróleo no exterior era mais um componente negativo, com o contrato de Brent em baixa de 1,7 por cento.
De acordo com profissionais da área de renda variável, os fortes ganhos em Nova York na quarta-feira ajudam o pregão brasileiro nesta sessão, mas a volatilidade nos mercados continua bastante elevada.
- ITAÚ UNIBANCO PN subia 0,68 por cento, em sessão com dados sobre crédito e spread bancário no radar dos agentes financeiros, enquanto BRADESCO PN valorizava-se 0,567 por cento. SANTANDER BRASIL UNIT avançava 0,12 por cento.
- VALE cedia 0,65 por cento, em sessão negativa também para ações de mineradoras no exterior, apesar de leve alta nos preços do minério de ferro.
- PETROBRAS PN subia 0,78 por cento, ensaiando uma melhora em relação à abertura, apesar do recuo do petróleo no mercado externo. PETROBRAS ON tinha alta de 0,74 por cento.
- GOL PN subia 2,61 por cento, após anúncio de devolução de 13 aeronaves Boeing 737, enquanto segue favorecida por expectativas relacionas ao fim do limite de participação estrangeira em aéreas e pedido de recuperação judicial da rival Avianca Brasil.
- ELETROBRAS ON ganhava 3,93 por cento, tendo no radar acordo da elétrica com órgao regulador dos mercados nos EUA, a Securities and Exchange Commission (SEC), além do leilão da distribuidora Ceal (Alagoas).
- VIA VAREJO subia 0,47 por cento, em um pregão volátil, após operação de venda de 50 milhões de ações da companhia pelo (3,86 por cento do capital) GPA, por 4,35 reais por papel segundo operadores, dentro do plano do contolador de vender sua fatia na empresa até o fim de 2019.
- SUZANO recuava 3 por cento, em sessão negativa para o setor de papel e celulose na bolsa, com KLABIN UNIT cedendo 2,5 por cento.
- LOG COMMERCIAL PROPERTIES subia 2,47 por cento, recuperando-se pelo segundo pregão depois de desabar na última sexta-feira, quando estreou no Novo Mercado da B3.