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Bolsa encerra pregão com perda de 1,47%

O Ibovespa fechou em queda de 1,47%, aos 58.662,83 pontos

Ivan Clarck, sócio líder de Capital Markets da PwC: 800 companhias tem interesse em abrir capital, mas precisam se preparar para isso (Marcel Salim/EXAME.com)

Ivan Clarck, sócio líder de Capital Markets da PwC: 800 companhias tem interesse em abrir capital, mas precisam se preparar para isso (Marcel Salim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2011 às 17h46.

São Paulo - Após permanecer de lado em praticamente toda a sessão, a bolsa brasileira acelerou as perdas ao final do pregão, seguindo o movimento no exterior, com novos alertas da Standard & Poor´s quanto à União Europeia e aos bancos na região. O Ibovespa fechou em queda de 1,47%, aos 58.662,83 pontos. Operadores citam que a realização de lucros na bolsa doméstica foi puxada por estrangeiros. Na máxima, o Ibovespa ficou estável, aos 59.535 pontos. Na mínima, bateu 58.581, em queda de 1,60%.

Ao final do pregão pesou a decisão da Standard and Poor´s de colocar o rating AAA da União Europeia em perspectiva negativa e os ratings de grandes bancos da zona do euro também em perspectiva negativa. Um dia antes da abertura informal da reunião de cúpula na zona do euro, a manifestação da Alemanha de que os fundos de resgate da região não operariam simultaneamente serviu como uma ducha de água fria sobre os investidores hoje, disse um operador.

No dia anterior, a melhora do humor nas bolsas internacionais havia sido alimentada pela visão de que a soma dos valores das duas linhas Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), com 440 bilhões de euros, e o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM), com 500 bilhões de euros, colocaria o poder de fogo da região em 900 bilhões de euros.

Por aqui, Vale exerceu forte pressão negativa sobre o Ibovespa. Os investidores mostram-se insatisfeitos com as notícias sobre renegociação do preço do minério e com o desconto para os asiáticos, como foi o caso para a China Steel, ainda que o executivo da companhia tenha argumentado, em Londres, que o preço menor não tenha sido um desconto propriamente dito. Do lado positivo, destaque foram as preferenciais da Gol, que subiram 3,61%, reagindo ao aporte de US$ 100 milhões da Delta na companhia, previsto para ocorrer no dia 21 deste mês.

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