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Bolsa do Egito reinicia atividades com queda de quase 10%

Instituição retoma operações depois da queda do ditador Hosni Mubarak

O fechamento de bancos durante a revolução estava entre os motivos da interrupção das atividades da Bolsa do Cairo (Peter Macdiarmid/Getty Images)

O fechamento de bancos durante a revolução estava entre os motivos da interrupção das atividades da Bolsa do Cairo (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2011 às 07h24.

Cairo - A Bolsa de Valores do Egito, que permanecia fechada desde 27 de fevereiro devido às revoltas populares que eclodiram dois dias antes, reiniciou suas atividades nesta quarta-feira e nos primeiros minutos de operações registrava queda de quase 10% .

Após vários adiamentos, a Bolsa do Egito terá pregão reduzido nesta quarta, das 10h30 às 13h (das 5h30 às 8h de Brasília), uma hora e 30 minutos menos que o habitual.

O índice principal da bolsa, o EGX-30, caiu dos 5.646,5 pontos às 5.085,63 unidades nos primeiros minutos de atividade, ou seja, 9,93%.

Em sua última jornada, em 27 de fevereiro, o EGX-30 registrou perdas de 10,52%, frente aos 6,14% que havia descido no pregão anterior.

A partir de dias após o início da rebelião popular, as autoridades da Bolsa do Egito apresentaram várias razões para não retomar as operações, incluindo agitação social, o fechamento dos bancos e a perda de documentos.

O último adiamento ocorreu em 3 de março, data na qual foi designado o novo primeiro-ministro do país, Essam Sharaf.

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