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Bolsa: décima alta; Celg até novembro…

Bolsa: décima semana de alta Apesar de fechar o pregão de sexta-feira com queda de 0,11%, num dia de poucas negociações, o Ibovespa termina a semana com alta de 1,37%. Foi a décima semana seguida de ganhos do índice, que acumula uma alta de quase 20% e ganhou 10.000 pontos no período. Essa sequência de […]

BOVESPA: após subir 1,28%, Ibovespa fechou no maior patamar de 2017, 69.967 pontos / Germano Lüders (Germano Lüders/Exame)

BOVESPA: após subir 1,28%, Ibovespa fechou no maior patamar de 2017, 69.967 pontos / Germano Lüders (Germano Lüders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2016 às 18h43.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h06.

Bolsa: décima semana de alta

Apesar de fechar o pregão de sexta-feira com queda de 0,11%, num dia de poucas negociações, o Ibovespa termina a semana com alta de 1,37%. Foi a décima semana seguida de ganhos do índice, que acumula uma alta de quase 20% e ganhou 10.000 pontos no período. Essa sequência de alta não ocorria desde o início de 2006. Na semana, o destaque fica para as ações preferenciais da metalúrgica Gerdau, que subiram 25%, e para as da siderúrgica Gerdau, que subiram 13,4%. Do lado negativo, as ações da siderúrgica CSN fecharam a semana com queda de 6,4%. Já o dólar caiu 0,81% nesta sexta-feira após seis altas seguidas e fechou o dia em 3,21 reais, com a redução da intervenção do Banco Central no câmbio. Na semana, a moeda subiu quase 1%.

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Chinesa compra da Vale?

A China Investment Corp., fundo soberano de 814 bilhões de dólares, lidera um grupo de investidores chineses em conversas com a mineradora Vale. O objetivo é fechar um acordo para a compra de uma parte da produção futura de minério da Vale por até 30 anos. Segundo a agência de notícias Bloomberg, o acordo poderia render antecipadamente cerca de 9 bilhões de dólares para a empresa mineira, mas nada está fechado. Hoje, as ações preferenciais da companhia subiram 1,3%.

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Renúncia na BrasilAgro

O executivo Julio Toledo Piza renunciou ao cargo de diretor-presidente e de relações com investidores da companhia agropecuária BrasilAgro. Ele estava há oito anos na empresa. Ontem à noite, a companhia divulgou um prejuízo de 17,3 milhões de reais no trimestre encerrado em junho, ante um lucro de 161,9 milhões de reais no mesmo período do ano passado. Em fato relevante divulgado na tarde desta sexta-feira, a companhia afirma que o atual diretor de operações, André Guillaumon, acumulará o cargo de diretor-presidente; e o diretor administrativo, Gustavo Javier Lopez, será também diretor de relações com investidores. As ações da companhia fecharam o dia com leve queda de 0,33%.

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Leilão da Celg-D

O governo pretende realizar ainda neste ano leilões para a venda de concessões de hidrelétricas e da distribuidora de energia Celg-D, segundo o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa. A Celg poderá ir a leilão até novembro com uma revisão nos parâmetros, após a primeira tentativa ter fracassado nesta semana. Ele afirmou ainda que o objetivo do governo é obter de 11 bilhões a 12 bilhões de reais pelas hidrelétricas, nos moldes do leilão do ano passado, que arrecadou 17 bilhões de reais com a cobrança de bônus de outorga dos vencedores.

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Retração no aço

O consumo aparente de produtos siderúrgicos, medido pela combinação de produtos nacionais e estrangeiros, teve uma queda de 11,6% em julho, na comparação anual. O consumo foi de 1,5 milhão de toneladas, e a queda em relação a junho deste ano foi de 5,1%. Segundo o Instituto Aço Brasil, as usinas produziram 2,7 milhões de toneladas de aço bruto no mês passado, 6% menos do que em julho de 2015.

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Arrecadação encolhe

A arrecadação federal em julho foi a menor para esse mês em seis anos. Foram 107,4 bilhões de reais em julho, uma queda de 5,8% na comparação anual, descontada a inflação medida pelo IPCA. No acumulado do ano, a arrecadação soma 724,6 bilhões de reais, uma queda de 7,1% em relação ao período de janeiro a julho de 2015.

 

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