Mercados

Bolsa de Tóquio sobe mesmo com dados ruins da China

A bolsa registrou seus melhores ganhos em um mês


	Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei fechou em alta de 1,77%, a 14.475,30 pontos, se recuperando da perda de 1,6% na quinta-feira
 (Getty Images)

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei fechou em alta de 1,77%, a 14.475,30 pontos, se recuperando da perda de 1,6% na quinta-feira (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 07h23.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio encerrou o pregão desta segunda-feira em terreno positivo, registrando seus melhores ganhos em um mês, após o desempenho pouco favorável da semana passada. Nem mesmo os dados desfavoráveis da China foram suficientes para derrubar o bom humor dos investidores.

O índice Nikkei fechou em alta de 1,77%, a 14.475,30 pontos, se recuperando da perda de 1,6% na quinta-feira. Este foi o ganho porcentual mais acentuado desde 21 de fevereiro. O principal índice da bolsa japonesa não abriu na sexta-feira em função de feriado nacional.

A valorização do dólar ante o iene contribuiu para a alta da Bolsa de Tóquio. O dólar mais alto faz com que os grandes exportadores japoneses se tornem mais competitivos no exterior.

Mais cedo, foi divulgado o preliminar do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China, que caiu para 48,1 em março ante 48,5 em fevereiro. Mesmo com o PMI industrial chinês atingindo o seu menor nível em oito meses e ficando abaixo das expectativas, isso não foi o suficiente para estabelecer o pessimismo entre os investidores.

A instituição, porém, afirmou que espera que a China lance uma série de medidas para estabilizar o crescimento, o que pode ter acalmado os ânimos dos operadores. A maioria das bolsas asiática fechou a primeira sessão da semana em alta.

Entre as ações, a Daiwa Securities Group avançou 3,5% e a Sharp ganhou 5,7%. Os papéis da Nintendo se valorizaram 5,2%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresMercado financeiroNikkei

Mais de Mercados

B3: estrangeiros retiram na Super Quarta metade do valor sacado no mês

Iene em alta e dólar em queda: por que a desvalorização da moeda americana deve se acelerar

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap