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Bolsa de Tóquio sobe 0,3% com baixo volume de negócios

O volume de negociações esteve morno em meio ao feriado

O Nikkei subiu 29,30 pontos, ou 0,3%, e terminou aos 9.380,25 pontos, após queda de 1,8% na sessão de terça-feira (Getty Images)

O Nikkei subiu 29,30 pontos, ou 0,3%, e terminou aos 9.380,25 pontos, após queda de 1,8% na sessão de terça-feira (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2012 às 06h17.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio, no Japão, fechou em ligeira alta nesta quarta-feira. O volume de negociações esteve morno, em meio ao feriado da semana dourada. Ações cíclicas, como Mitsui Fudosan e Tokio Marine Holdings, tiveram ganhos importantes.

O Nikkei subiu 29,30 pontos, ou 0,3%, e terminou aos 9.380,25 pontos, após queda de 1,8% na sessão de terça-feira. O volume de negociações foi de apenas 1,32 bilhão de ações, o menor nível desde 5 de janeiro, com os investidores evitando fazer apostas agressivas à véspera do fechamento do mercado na quinta-feira e na sexta-feira.

Após a abertura, o índice subiu 0,5%, seguindo o forte desempenho de Wall Street, que por sua vez foi alavancada pelos dados mais fortes do que o esperado do setor manufatureiro dos EUA.

A recuperação do dólar emprestou apoio às ações japonesas na parte da manhã. Mas as flutuações no câmbio euro-iene pesaram sobre o Nikkei ao longo da sessão, empurrando o índice para o território negativo pela manhã, para depois puxá-lo de volta para o campo positivo na parte da tarde.

Durante o feriado, os players estarão de olho em uma série de eventos no exterior. Entre eles, o foco deve ficar para o payroll norte-americano, dado suscetível de ter um impacto sobre a relação dólar-iene, disse Hiroyuki Fukunaga, CEO da Investrust. Um aumento maior do que o esperado nos números do emprego dos EUA seria provavelmente uma dica para a compra de dólares, fornecendo suporte para os exportadores japoneses, completou o analista.

Fumiyuki Nakanishi, diretor de investimentos e pesquisas da SMBC Friend Securities, afirmou que as eleições presidenciais na França e na Grécia, no domingo, também são fatores. Uma mudança nos líderes poderá afetar as políticas fiscais desses países e trazer incertezas para os problemas da dívida da zona do euro, avaliou ele. As informações são da Dow Jones.

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