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Bolsa de Tóquio fecha em alta após PIB japonês favorável

Embora a economia japonesa tenha encolhido 1,7% no segundo trimestre ante os três meses anteriores, a previsão era de contração maior, de 1,9%


	Tóquio: mercados serão influenciados por nova alta de impostos sobre consumo
 (REUTERS/Yuya Shino)

Tóquio: mercados serão influenciados por nova alta de impostos sobre consumo (REUTERS/Yuya Shino)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2014 às 08h33.

Tóquio - As ações da bolsa de Tóquio tiveram alta moderada nesta quarta-feira, ajudadas pelos dados do PIB do Japão no segundo trimestre, que vieram mais favoráveis do que as expectativas dos analistas econômicos. Embora a economia japonesa tenha encolhido 1,7% no segundo trimestre ante os três meses anteriores, a previsão era de contração maior, de 1,9%.

O índice Nikkei fechou em alta pela terceira sessão seguida, com avanço de 0,35%, a 15.213,63 pontos.

"Apesar de ser melhor do que o esperado, o PIB não surpreendeu tanto a ponto de servir como um evento de mercado", avaliou o diretor de operações de uma corretora europeia. Para o estrategista da CLSA equity Nicholas Smith, "os fundamentos dos mercados estão muito melhores e aqueles que esperam medidas de relaxamento monetário podem ter que aguardar por um longo tempo".

Os mercados devem ser influenciados nas próximas semanas pela decisão do governo de implementar uma nova alta de impostos sobre consumo. Segundo o analista Tomo Kinoshita, da Nomura Securities, as especulações devem começar entre setembro e novembro, uma vez que o anúncio da decisão que entrará em vigor em 2015 é esperado para dezembro deste ano. As taxas devem subir para 10%, dos atuais 8%.

Entre os papéis corporativos, a Sony teve forte alta, de 2,3%, após o anúncio de que as vendas de unidades do PlayStation 4 passaram de 10 milhões em menos de nove meses.

A empresa de propaganda Dentsu também teve valorização expressiva, com ganhos de 3,3% após os resultados trimestrais mostrarem um prejuízo de 735 milhões de ienes (US$ 7 milhões), muito menor do que a perda de 3,6 bilhões de ienes do ano anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.

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