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Bolsa de Tóquio fecha com maior alta em quase 5 meses

A alta veio após a decisão da Turquia de elevar seus juros agressivamente diminuir preocupações com os mercados emergentes


	Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei, das ações mais negociadas na capital japonesa, subiu 403,75 pontos, ou 2,7%
 (REUTERS/Toru Hanai)

Bolsa de Tóquio: o índice Nikkei, das ações mais negociadas na capital japonesa, subiu 403,75 pontos, ou 2,7% (REUTERS/Toru Hanai)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 07h28.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio encerrou o pregão desta quarta-feira com a maior alta em quase cinco meses, após a decisão do Banco Central da Turquia de elevar seus juros agressivamente diminuir preocupações com os mercados emergentes.

O índice Nikkei, das ações mais negociadas na capital japonesa, subiu 403,75 pontos, ou 2,7%, a 15.383,91 pontos, o maior avanço tanto em pontos quanto em porcentagem para uma única sessão desde 3 de setembro.

Nos quatro pregões anteriores, a bolsa japonesa vinha acumulando perdas em meio à turbulência nos mercados emergentes, uma das principais fontes do crescimento global.

Ontem à noite, o BC turco fez um forte ajuste de alta em suas taxas de juros para reduzir a liquidez e dar impulso à moeda local, a lira. Em seu pior momento neste ano, a lira chegou a se desvalorizar 9% ante o dólar. A decisão na Turquia se seguiu a uma inesperada alta de juros anunciada na Índia.

A perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano) retire ainda mais os estímulos à economia dos EUA ajudou a desestabilizar os mercados emergentes nas últimas semanas.

O Fed anuncia sua decisão de política monetária no fim da tarde de hoje, às 17h (de Brasília), e muitos analistas apostam em uma nova redução de US$ 10 bilhões em suas compras mensais de bônus, a US$ 65 bilhões.

Em Tóquio, o destaque de alta foi a Sharp, que avançou 7,9% após notícias de que a empresa calcula ter acumulado lucro de 10 bilhões de ienes no período entre abril e dezembro, voltando para o azul pela primeira vez em três anos.

Por outro lado, a Advantest caiu 4,4%, após prever um prejuízo maior para o ano fiscal que se encerra em março. Fonte: Dow Jones Newswires.

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