Mercados

Bolsa de Tóquio cai 3,7%, maior baixa desde o terremoto

Várias blue chips, como a Sony, caíram mais de 5%

O Nikkei 225 registrou sua maior perda em quase cinco meses (Getty Images)

O Nikkei 225 registrou sua maior perda em quase cinco meses (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2011 às 07h54.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em forte queda, uma vez que o temor de uma recessão global paralisou o mercado, levando o Nikkei 225 a registrar sua maior perda em quase cinco meses. O índice perdeu 359,30 pontos, ou 3,7%, e terminou aos 9.299,88 pontos. Em termos porcentuais, foi a queda mais severa desde 15 de março, no pregão que se seguiu ao terremoto. Várias blue chips, como a Sony, caíram mais de 5%.

Os índices acionários abriram com perdas profundas e permaneceram no vermelho durante toda a sessão, em seguida às baixas severas nas bolsas da Europa e dos EUA na quinta-feira e ao reaparecimento dos temores acerca da viabilidade da recuperação econômica dos EUA.

O mercado está depositando suas esperanças nos dados sobre o nível de emprego nos EUA que saem nesta sexta-feira, além de possíveis sinais de outra rodada de afrouxamento quantitativo na reunião de política monetária do banco central norte-americano, na próxima semana, disse Takuya Yamada, administrador de portfólio da ITC Investment Partners.

Ele acrescentou que, com a prevalência da aversão ao risco, medidas tradicionais de apoio ao mercado por parte do Banco do Japão (BOJ, banco central), como a compra de fundos de índices (ETFs, na sigla em inglês) não devem estancar significativamente o pessimismo. As informações são da Dow Jones

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiabolsas-de-valoresCrises em empresasJapãoMercado financeiroNikkeiPaíses ricos

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado