Mercados

Bolsa de Tóquio cai 0,3%; Tepco sofre novo tombo

Investidores foram pouco incentivados, apesar do sucesso em conter água radioativa

Mesmo com forte queda do iene, o que normalmente atua como fator de alta dos preços das ações, o índice Nikkei recuou (Getty Images)

Mesmo com forte queda do iene, o que normalmente atua como fator de alta dos preços das ações, o índice Nikkei recuou (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 08h16.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou novamente em queda, com a contínua preocupação dos investidores sobre as perdas das empresas na esteira do terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão no dia 11 de março. As ações da Tokyo Electric Power (Tepco) caíram 6,91% e atingiram o seu menor valor histórico (337 ienes).

O índice Nikkei 225 recuou 0,32% e fechou aos 9.584,37 pontos, após a queda de 1,06% anotada na terça-feira. As vendas das ações da Tepco ocorreram desde o início da sessão, apesar da notícia de que o vazamento de água altamente radioativa no oceano a partir da usina nuclear Fukushima Daiichi havia sido contido.

Investidores encontraram poucos incentivos para comprar às vésperas da temporada de críticas divulgações de balanços, a despeito de outra forte queda do iene, o que normalmente atua como fator de alta dos preços das ações. "Sabemos algo dos danos diretos do terremoto e do tsunami, mas informações sobre danos secundários são ainda escassas", disse o CEO da Investrust, Hiroyuki Fukunaga, citando problemas nas indústrias de transformação enfrentados por montadoras de veículos e outros setores. As informações são da Dow Jones

Acompanhe tudo sobre:acidentes-nuclearesAçõesÁsiabolsas-de-valoresCâmbioEmpresasIeneJapãoMercado financeiroMoedasNikkeiPaíses ricosTepco

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander