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Bolsa de Tóquio abre em baixa após rebaixamento do rating americano

Nos EUA, as negociações dos contratos dos índices futuros apontam para uma abertura em queda

É a primeira sessão após o rebaixamento do rating americano pela Standard and Poor's (Japan National Tourism Organization/Divulgação)

É a primeira sessão após o rebaixamento do rating americano pela Standard and Poor's (Japan National Tourism Organization/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2011 às 21h51.

São Paulo – A bolsa de Tóquio iniciou as negociações de segunda-feira em baixa na primeira sessão após o rebaixamento da nota de classificação de risco dos Estados Unidos pela Standard and Poor’s. O índice Nikkei, o principal do país, recua 1,4%, aos 9.167 pontos.

A S&P rebaixou, na sexta-feira, o rating americano de AAA para AA+, com perspectiva negativa. A agência mostrou preocupação com o ambiente político após as discussões no Congresso que quase levaram o país a dar calote em sua dívida.

Nos EUA, as negociações dos contratos dos índices futuros apontam para uma abertura em queda. O índice Dow Jones, o mais acompanhado em Wall Sreet, está em baixa de 2,6%. O S&P 500 cai 2,7% e o Nasdaq100 recua 2,5%

Em Israel, a bolsa de valores do país chegou a interromper temporariamente os negócios neste domingo, depois que o mercado caiu 6% na abertura do pregão. O índice Tel Aviv 25 terminou o dia em queda de 6,99%, aos 1.074 pontos.

O Banco Central Europeu (BCE) sinalizou hoje que está pronto para comprar títulos dos membros da Zona do Euro para garantir a estabilidade da região e “restaurar uma melhora transmissão das nossas decisões de política monetária”.

“AA+”

Os partidos republicano e democrata deixaram para o último dia a aprovação do aumento do limite de endividamento do país, que foi elevado em 2,1 trilhões de dólares. O Congresso ainda anunciou cortes de gastos no valor de 2,4 trilhões de dólares. O estrago político, contudo, já estava feito.

Para as agências Moody's e Fitch, os EUA continuam com a melhor classificação possível da dívida. Segundo a S&P, o plano de consolidação fiscal não atinge o que seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida no médio prazo.

“O rebaixamento reflete a nossa opinião de que a efetividade, estabilidade e previsibilidade da formação de políticas e das instituições políticas americanas se enfraqueceram em um momento de desafios econômicos e fiscais para um degrau além do que visionamos”, mostra o comunicado publicado na sexta-feira.

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