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Bolsa de NY reduz alta após alerta sobre navios do Irã

Por Regina Cardeal Nova York - Os principais índices de ações nos EUA reduziram os ganhos, enquanto a demanda por segurança levou os preços dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) às máximas da sessão logo após Israel afirmar que o Irã está enviando dois navios de guerra ao Mar Mediterrâneo. Às 15h36 (de Brasília), o […]

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2011 às 14h49.

Por Regina Cardeal

Nova York - Os principais índices de ações nos EUA reduziram os ganhos, enquanto a demanda por segurança levou os preços dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) às máximas da sessão logo após Israel afirmar que o Irã está enviando dois navios de guerra ao Mar Mediterrâneo. Às 15h36 (de Brasília), o índice Dow Jones reduzia a alta a 0,27%, ficando em 12.259 pontos, após chegar à máxima em 12.303 pontos no dia. O Treasury de dez anos projetava juro de 3,6033% ao ano. Na mínima, após o alerta de Israel, a taxa chegou a 3,5827%.

A notícia reavivou os temores sobre os riscos geopolíticos no Oriente Médio, região já abalada por protestos em diversos países. O petróleo subiu e o franco suíço, visto como porto seguro, avançou ante o euro e o dólar. O ouro, outro tradicional refúgio para momentos de crise, permaneceu relativamente estável, subindo apenas 0,1% para US$ 1.375,60 a onça-troy nos contratos de abril negociados na Comex. Às 15h29 (de Brasília), o petróleo Brent subia 2,18% para US$ 103,86 o barril na plataforma eletrônica ICE, enquanto na Nymex o barril para março subia 0,97% para US$ 85,12.

"Estamos vendo alguma fuga para a qualidade", disse Paul Horrmann, corretor da Tradition Asiel Securities em Nova York.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, disse que o Irã está enviando dois navios de guerra para o Mar Mediterrâneo. Segundo ele, é um ato de "provocação" dos iranianos que o Estado de Israel não irá tolerar. "Espera-se que dois navios de guerra iranianos cruzem o Canal de Suez nesta noite e entrem no Mediterrâneo, rumo à Síria", disse Lieberman. "A comunidade internacional precisa entender que Israel não pode ignorar essas provocações eternamente", afirmou o chanceler.

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