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Bolsa de Hong Kong e regulador vão discutir novas estruturas

Bolsa de Hong Kong e comissão de valores mobiliários e futuros vão discutir um documento sobre novas composições societárias para companhias de capital aberto


	Bolsa de Hong Kong: reguladores de Hong Kong rejeitaram, no ano passado, a oferta pública inicial da gigante de Internet Alibaba Group Holding
 (Getty Images)

Bolsa de Hong Kong: reguladores de Hong Kong rejeitaram, no ano passado, a oferta pública inicial da gigante de Internet Alibaba Group Holding (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 07h59.

Hong Kong - A bolsa de Hong Kong e a comissão de valores mobiliários e futuros vão discutir um documento sobre novas composições societárias para companhias de capital aberto no primeiro trimestre antes de colocá-lo para consulta pública, disse uma fonte sênior da bolsa nesta sexta-feira.

O documento tratará de um amplo leque de assuntos, não apenas "direitos de voto ponderados", disse David Graham, vice-presidente regulatório e chefe de listagens da Hong Kong Exchanges and Clearing, à Reuters.

A medida surge depois que reguladores de Hong Kong rejeitaram, no ano passado, a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da gigante de Internet Alibaba Group Holding , depois que a companhia fez uma solicitação para que fosse mantida uma estrutura societária que permite que um grupo de executivos sênior e fundadores nomeiem e controlem o Conselho de Administração, enquanto detêm apenas cerca de 13 por cento do capital social da companhia.

Esse pedido vai contra o princípio de Hong Kong de uma ação, um voto.

"Trabalhamos em um documento e estamos discutindo o documento com o comitê de listagem e a comissão. Estaremos trabalhando nisso durante o primeiro trimestre", disse Graham nos bastidores de um fórum regulatório organizado pela comissão.

As discussões sobre novas composições societárias não estão necessariamente relacionadas à Alibaba e decorrem mais da busca, por parte de autoridades municipais e da bolsa, de desenvolver os mercados financeiros de Hong Kong, disse Graham.

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