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Bolsa cai; Suzano sobe; Meirelles fala…

Bolsa: por que caiu? O Ibovespa fechou o dia com leve queda de 0,63% no primeiro pregão depois de a Câmara aprovar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma. Segundo analistas, o dia foi de realização de lucros, após a bolsa subir 5,8% na semana passada. Para eles, apesar da queda de hoje, […]

HENRIQUE MEIRELLES: ministro diz que tem votos para aprovar a Previdência, mas quer evitar “surpresas” / Antonio Cruz/Agência Brasil (Antonio Cruz/Agência Brasil)

HENRIQUE MEIRELLES: ministro diz que tem votos para aprovar a Previdência, mas quer evitar “surpresas” / Antonio Cruz/Agência Brasil (Antonio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2016 às 18h42.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h35.

Bolsa: por que caiu?

O Ibovespa fechou o dia com leve queda de 0,63% no primeiro pregão depois de a Câmara aprovar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma. Segundo analistas, o dia foi de realização de lucros, após a bolsa subir 5,8% na semana passada. Para eles, apesar da queda de hoje, a perspectiva ainda é de alta na bolsa nos próximos dias. No destaque de queda, as ações da Lojas Americanas caíram 6%, devolvendo boa parte dos ganhos de 7,5% da última semana.

Dólar ajuda exportadoras

O dia foi positivo para as exportadoras na bolsa. As ações da companhia de papel e celulose Suzano Papel subiram 4,7% e as da concorrente Fibria subiram mais de 3%. Nesta segunda-feira, o dólar subiu 2% e fechou o dia em 3,59 reais. A alta foi atribuída mais uma vez às ações do Banco Central, que vendeu 3,44 bilhões de dólares em swaps reversos, o que equivale a compra futura de dólares.

O petróleo e a Petrobras

As ações preferenciais da Petrobras caíram 4,8% nesta segunda-feira, um dia de volatilidade nos preços do petróleo. O barril de petróleo chegou a cair mais de 6% após o fracasso da reunião de países produtores no Catar, realizada no domingo. No fim do dia, o barril de petróleo estava perto da estabilidade.

Endividadas

A inadimplência das empresas brasileiras subiu 2,5% nos primeiros três meses deste ano em relação ao quarto trimestre de 2015. No acumulado dos últimos quatro trimestres, o volume de empresas endividadas no país alcançou 9,3%, valor 0,4 ponto porcentual superior ao apurado nos quatro trimestres anteriores. De acordo com a Boa Vista SPC, o cenário pode ser explicado por forte incerteza no país, retração da economia, alta da inflação e menor concessão de crédito.

Superávit

Num cenário de dólar ainda alto, a balança comercial brasileira registrou superávit de 925 milhões de dólares na terceira semana de abril, entre os dias 11 e 17. O número é resultado de 3,67 bilhões de dólares em exportações e de 2,74 bilhões de dólares em importações.

Fala, Meirelles
O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles disse hoje que o Brasil vai precisar de um aumento de impostos no curto prazo para solucionar as dificuldades nas contas públicas. “Isso será proposto pela equipe que vier a assumir”, disse Meirelles, que está cotado para assumir um cargo num futuro governo de Michel Temer, em um evento nos Estados Unidos. Na área de política monetária, ele citou a independência do Banco Central, a manutenção de um regime de taxa de câmbio flexível, com “intervenções apenas para eventos de volatilidade excessiva”, e a manutenção das reservas internacionais do país.

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