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Bolsa cai pressionada por bancos e ações atreladas a commodities

Às 11:39, o Ibovespa caía 0,43 por cento, a 94.937,2 pontos. O giro financeiro somava 1,92 bilhão de reais

Bovespa: bolsa cai nesta segunda-feira (Pixabay/Reprodução)

Bovespa: bolsa cai nesta segunda-feira (Pixabay/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 11 de fevereiro de 2019 às 12h13.

São Paulo - O mercado acionário brasileiro operava em leve baixa nesta segunda-feira, sucumbindo à pressão dos papéis de bancos e de empresas atreladas a commodities, com investidores atentos à recuperação do presidente Jair Bolsonaro para o avanço das reformas econômicas e ao noticiário em torno das negociações comerciais de China e Estados Unidos.

Às 11:39, o Ibovespa caía 0,43 por cento, a 94.937,2 pontos. O giro financeiro somava 1,92 bilhão de reais.

O indicador fechou no vermelho em três dos cinco pregões da última semana, amargando queda de 2,57 por cento no período e encerrando uma sequência de seis semanas de alta, em movimento de correção após renovar máximas recordes repetidamente em janeiro.

Operadores de renda variável avaliam que a bolsa paulista carece de gatilhos no curto prazo para engatar um movimento de alta, dado que o avanço das reformas econômicas, sobretudo a da Previdência, depende da recuperação de Jair Bolsonaro, ainda sem previsão de alta do hospital.

Para o economista-chefe da gestora Infinity, Jason Vieira, embora já sido dada a largada, a temporada de resultados corporativos no Brasil ainda não exerce grande influência sobre o mercado doméstico em função do espaçamento maior do cronograma de balanços, que se esticará até o fim de março.

Segundo o analista da Guide Investimentos, Rafael Passos, é possível que a abertura de Wall Street contamine positivamente a bolsa brasileira na ausência de novidades no fronte doméstico.

"Aqui o que mais pega é a Previdência, mas não tivemos grandes novidades, então devemos ter sinal mais claro sobre a direção do mercado com a abertura de Wall Street", explicou Passos, destacando a menor aversão ao risco no exterior em meio a expectativas sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

Destaques

- PETROBRAS PN cedia 0,5 por cento, e PETROBRAS ON caía 0,4 por cento, em linha com o recuo dos preços internacionais do petróleo e tendo no radar notícia de que a controlada BR Distribuidora iniciou etapa de avaliação e seleção de potenciais interessados em parceria estratégica no segmento de lojas de conveniência BR Mania.

- ITAÚ UNIBANCO perdia 0,8 por cento, entre as principais influências negativas do Ibovespa, em sessão de queda para o setor bancário como um todo, com BRADESCO PN em desvalorização de 0,6 por cento, BANCO DO BRASIL em baixa de 0,9 por cento e SANTANDER UNIT cedendo 0,8 por cento.

- CEMIG PN recuava 0,15 por cento, tendo como pano de fundo a nomeação do ex-presidente da Fiat, Cledorvino Belini, para comandar a estatal mineira, em substituição a Bernardo Alvarenga, que deixou a companhia.

- BRF caía 1,1 por cento. A empresa informou mais cedo que seu conselho da administração aprovou refinanciamento de duas linhas de crédito contratadas junto ao banco Santander no valor de até 700 milhões de reais.

- EMBRAER perdia 0,2 por cento, após anunciar que entregou um total de 181 jatos em 2018, sendo 90 comerciais e 91 executivos. A previsão para aviação comercial era de 85 a 95 unidades, e para a executiva era de 105 a 125.

- VALE subia 0,1 por cento, se sustentando no forte avanço das cotações do minério de ferro na China na volta do feriado do Ano Novo Lunar. Siderúrgicas operavam sem direção comum, com USIMINAS PNA subindo 0,3 por cento, Gerdau PN com oscilação negativa de 0,07 por cento e CSN perdendo 0,7 por cento.

- BRASKEM PNA subia 2,2 por cento, entre as poucas ações que operavam no azul, beneficiada pela alta do dólar ante o real, que elevava a receita obtida com as exportações.

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