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Bolsa avança 1% puxada por Petrobras à espera de parecer da Previdência

Às 11:00, o Ibovespa subia 0,98 %, a 99.282,24 pontos

B3: tom positivo prevalecia na bolsa paulista (Cris Faga/Getty Images)

B3: tom positivo prevalecia na bolsa paulista (Cris Faga/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 13 de junho de 2019 às 10h38.

Última atualização em 13 de junho de 2019 às 11h12.

São Paulo — O tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta quinta-feira, em sessão marcada pela leitura de parecer sobre a reforma da Previdência, com as ações da Petrobras entre os maiores suportes do Ibovespa diante da forte alta do petróleo e anúncio de ofertas para venda de ativos.

Uma bateria de notícias corporativa também ocupava as atenções de agentes financeiros, enquanto em praças acionárias na Europa e Estados Unidos o viés era positivo.

Às 11:00, o Ibovespa subia 0,98 %, a 99.282,24 pontos. O volume financeiro somava 4 bilhões de reais.

A equipe da corretora Tullett Prebon Brasil observou que as manchetes dos jornais destacaram a desidratação da proposta da reforma da Previdência, mas ressaltou que os pontos retirados já estavam mapeados, conforme nota distribuída a clientes.

A nota da corretora também considerou positivo o fato de os líderes, relator da matéria, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP),e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) se reunirem para apresentação. "Mostra que o texto já foi um acordo e a perspectiva de desidratação é menor", acrescentou.

A sessão na comissão especial da Câmara dos Deputados começou por volta das 10h30. O relatório já foi disponibilizado no site da Câmara. http://bit.ly/2KLLaME

Wall Street endossava o viés de alta na bolsa brasileira, com os pregões em Nova York ajudados pelo avanço de ações de energia na esteira do petróleo e otimismo quanto a uma redução dos juros nos Estados Unidos. O S&P 500 avançava 0,5%.

Destaques

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiam 1,75% e 1,6%, respectivamente, com o petróleo valorizando-se mais de 3% no exterior e após a companhia divulgar que recebeu propostas finais para venda de ativos em águas rasas dos polos Enchova e Pampo, na Bacia de Campos, de mais de 1 bilhão de dólares, considerando pagamentos firmes e contingentes.

- VALE tinha elevação de 1,3%, também beneficiada pela alta dos preços do minério de ferro na China. Na véspera, executivos da mineradora se reuniram com analistas, no qual, segundo a equipe da XP, a empresa reiterou seu foco em segurança e excelência operacional, disciplina de alocação de capital e maximização do valor do portfólio, entre outros.

- MARFRIG valorizava-se 4,6%, entre as maiores altas da sessão, apoiada na notícia de que o governo brasileiro retirou o embargo às exportações de carne do país para a China. Analistas do Morgan Stanley também elevaram a recomendação para as ações da Marfrig e da BRF para overweight enquanto cortaram a de JBS para neutra. JBS tinha queda de 1,2% e BRF subia 4.9%. Fora do Ibovespa, MINERVA mostrava acréscimo de 1,75%.

- BRASKEM PNA subia 3%, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspender decisão que impedia a petroquímica de fazer assembleia para discutir a distribuição de dividendos a acionistas. A suspensão está condicionada a seguro garantia no valor integral dos dividendos a serem distribuídos, de aproximadamente 2,6 bilhões de reais.

- MAGAZINE LUIZA avançava 2,5%, após elevar sua oferta pela Netshoes de 3 para 3,70 dólares por ação, igualando o valor à proposta do concorrente Grupo SBF, e o conselho de administração da Netshoes reafirmar recomendação para que acionistas da empresa de varejo online votem favoravelmente à aprovação da operação.

- ITAÚ UNIBANCO PN caía 0,75% e BRADESCO PN recuava 0,4% com preocupações no mercado sobre a possibilidade de elevação da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no setor em meio a medidas do governo para melhoras as contas públicas. BANCO DO BRASIL subia 0,4 por cento e SANTANDER BRASIL tinha baixa de 0,25 por cento.

- ELETROBRAS PNB e ELETROBRAS ON recuavam 1% e 0,4%, respectivamente.

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