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Ibovespa perde força com Vale; Santander Brasil sobe após balanço

Às 11:49, o Ibovespa caía 0,21 %, a 103.733,91 pontos

B3: bolsa paulista perdia força nesta terça-feira (Cris Faga/Getty Images)

B3: bolsa paulista perdia força nesta terça-feira (Cris Faga/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 23 de julho de 2019 às 10h21.

Última atualização em 23 de julho de 2019 às 12h10.

São Paulo — A bolsa paulista perdia força nesta terça-feira, com o declínio das ações da Vale pesando, em sessão marcada pelo começo da temporada de resultados de companhias com ações no Ibovespa, com Santander Brasil entre os destaques positivos após mostrar alta de 20% no lucro líquido recorrente do segundo trimestre.

Às 11:49, o Ibovespa caía 0,21 %, a 103.733,91 pontos. Na máxima, mais cedo, subiu 0,46%, a 104.429,57 pontos. O volume financeiro somava 3,36 bilhões de reais.

Apesar do ajuste negativo, a equipe de análise técnica do Itaú BBA destacou que o Ibovespa continua com tendência de alta no curto prazo, com a primeira resistência em 106.700 pontos. Do lado de baixa, encontra suporte em 103.300 pontos e 102.600 pontos, sendo este forte, conforme relatório a clientes.

Na visão do gestor Marco Tulli, da mesa de Bovespa da corretora Coinvalores, a bolsa deve continuar com pequenas oscilações durante a espera para a retomada da tramitação da reforma da Previdência, com a temporada de resultados podendo repercutir em alguns papéis.

Ele pondera, contudo, que os movimentos no cenário externo podem tirar o pregão paulista dessa relativa calmaria, em particular decisões de política monetária nos Estados Unidos e Europa, mas também questões geopolíticas, principalmente envolvendo Irã, e a disputa comerciais entre EUA e China.

Destaques

- SANTANDER BRASIL UNIT avançava 1%. O banco informou mais cedo que o lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, chegou a 3,635 bilhões de reais, praticamente em linha com a expectativa dos analistas, mas 20,2% maior do que em igual período do ano passado.

- ITAÚ UNIBANCO caía 0,4%, pesando no Ibovespa, enquanto BRADESCO, que também divulga balanço nesta semana, subia 0,3%.

- CIELO subia 2,9%, antes da divulgação do balanço após o fechamento do mercado, que analistas ainda esperam que venha pressionado. Agentes no mercado também repercutiam a chance de a empresa estar na mira de empresas chinesas como aventado em coluna publicada no jornal o Estado de S. Paulo.

- MAGAZINE LUIZA perdia 1%, em sessão de queda de varejistas, após notícias de que as medidas relacionadas a saques do FGTS devem incluir proposta de retirada de apenas 500 reais neste ano, com saques maiores apenas em 2020.

- MRV valorizava-se 2,9%, também embalada pelo noticiário relacionado às medidas contemplando saques do FGTS, uma vez que as primeiras propostas trouxeram preocupação ao setor de construção sobre crescimento.

- VALE recuava 0,9%, com os preços de referência do minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian caindo nesta terça-feira para o menor nível em seis sessões, pressionados por uma menor demanda devido a uma nova onda de restrições à produção de aço no polo siderúrgico de Tangshan.

- ULTRAPAR subia 1,9%. Analistas do Bradesco BBI melhoraram recomendação sobre as ações da empresa para"outperform".

- SUZANO perdia 1,9%. A fabricante de papel e celulose UPM decidiu seguir adiante com seus planos de construir uma nova fábrica de celulose no Uruguai e investirá cerca de 3 bilhões de dólares no projeto.

- PETROBRAS PN tinha variação positiva de 0,25%, em sessão de fraqueza dos preços do petróleo no exterior.

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