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Bolsa cai com exterior em sessão com vencimento de opções

Às 11:46, o Ibovespa caía 0,08 %, a 103.826,11 pontos. O volume financeiro somava 5,3 bilhões de reais

Bolsa: a alta do Ibovespa foi marcada pelo vencimento de opções sobre ações e viés positivo nas principais praças acionárias globais (Paulo Whitaker/Reuters)

Bolsa: a alta do Ibovespa foi marcada pelo vencimento de opções sobre ações e viés positivo nas principais praças acionárias globais (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de julho de 2019 às 10h16.

Última atualização em 15 de julho de 2019 às 15h51.

São Paulo — A bolsa paulista não tinha uma tendência definida nesta segunda-feira, marcada pelo vencimento de opções sobre ações, enquanto a votação do segundo turno da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados ficou para agosto.

Às 11:46, o Ibovespa caía 0,08 %, a 103.826,11 pontos. O volume financeiro somava 5,3 bilhões de reais.

Apesar de o adiamento da votação do segundo turno da reforma não ser considerado o ideal, agentes financeiros avaliam que os resultados das votações no primeiro turno demonstram compromisso de parlamentares com a aprovação de um texto robusto.

"Desta forma, o cenário mais provável é que a Câmara conclua a votação do 2º turno, sem maiores modificações, no início de agosto e a matéria seja enviada ao Senado", destacou a equipe da Brasil Plural, em nota a clientes.

Agentes no mercado também chamaram a atenção para sinalização do relatório da matéria no Senado, de que trabalhará por uma tramitação célere.

No exterior, Wall Street abriu com os principais índices em máximas, que, contudo, passaram a oscilar próximo da estabilidade, em meio ao começo da temporada de resultados nos Estados Unidos, com o Citigroup superando estimativas.

Destaques

- PETROBRAS PN caía 0,6%, apesar da alta dos preços do petróleo no exterior, com os papéis normalmente figurando entre as séries mais líquidas do exercício de opções. A companhia não descartou nesta segunda-feira a possibilidade de sair de programa da B3 para atestar esforços de empresas estatais do país que buscam melhorar a governança, mas afirmou que "não representaria necessariamente um enfraquecimento ou retrocesso nas práticas" da companhia.

- BANCO DO BRASIL cedia 0,7%, com bancos também experimentando certa fraqueza na sessão. BRADESCO PN caía 0,45% e ITAÚ UNIBANCO PN perdia 0,3%.

- VALE valorizava-se 1,6%, em linha com a alta dos preços do minério de ferro na China, com as expectativas de um aumento na demanda pelos insumos siderúrgicos.

- VIA VAREJO subia 5,4%, conforme investidores continuam 'pagando na frente' uma esperada transformação na empresa com a recente mudança no controle e o potencial efeito positivo no consumo a ser gerado pela queda nos juros. A companhia divulgou nesta segunda-feira que trouxe o executivo Helisson Lemos do Mercado Livre para acelerar e consolidar a transformação digital da empresa, fechando assim seu time de executivos da alta liderança da empresa.

- SMILES recuava 3,3%, tendo de pano de fundo relatório do Morgan Stanley cortando a recomendação das ações para 'underweigh', bem como reduzindo preço-alvo de 52 para 32 reais. "Dada a quebra nas negociações sobre reorganização societária e dadas as condições favoráveis do mercado de companhias aéreas no Brasil atualmente, acreditamos que a Gol poderia tomar medidas que pudessem afetar negativamente as perspectivas de ganhos da Smiles", argumentou. A Gol é a controladora da Smiles.

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