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Bolsa abre em queda pressionado por bancos; mercado aguarda balanços

Às 11:33, o Ibovespa caía 0,48%, a 104.214,74 pontos

Bolsa: mercado aguarda balanço de empresas (Paulo Whitaker/Reuters)

Bolsa: mercado aguarda balanço de empresas (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de julho de 2019 às 10h27.

Última atualização em 19 de julho de 2019 às 13h27.

São Paulo — A bolsa paulista mostrava alguma fraqueza nesta sexta-feira, com bancos entre as maiores pressões de baixa do Ibovespa, embora a alta das ações da Vale na esteira do avanço dos preços do minério de ferro na China atenuasse o viés negativo.

Às 11:33, o Ibovespa caía 0,48%, a 104.214,74 pontos. O volume financeiro somava 3 bilhões de reais.

Em meio à pausa na tramitação da reforma da Previdência, o clima nos negócios é de expectativa para o anúncio de medidas de estímulo à economia, além da safra de resultados de empresas brasileiras na próxima semana.

Analistas da XP Investimentos afirmaram em relatório a clientes que veem uma temporada de resultados relativamente fraca, frente ao cenário desafiador para a atividade econômica, que impacta as empresas domésticas.

Destaques

- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN caíam 1,4% e 1%, respectivamente, em sessão de baixa no setor financeiro. Reportagem do jornal O Globo nesta sexta-feira afirma que o ex-ministro Antonio Palocci disse em acordo de delação premiada homologado pela Justiça que alguns dos maiores bancos do país doaram um total de 50 milhões de reais para campanhas eleitorais do PT em troca de favorecimento nos governos dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

- VALE subia 1%, após o contrato de minério de ferro negociado em Dalian, para entrega em setembro, subir 2,4% para 916 iuanes por tonelada, marcando a sexta semana consecutiva de alta.

- SABESP caía 1,5%, em sessão de ajustes, após a ação saltar 4,45% e fechar a 53,98 reais na véspera, em nova máxima histórica.

- QUALICORP valorizava-se 0,7%, após o conselho de administração aprovar distribuição de capital de 980 milhões de reais, a fim de reduzir o capital da companhia, e convocar assembleia geral extraordinária para o dia 5 de agosto para deliberar sobre o tema. Para os analistas do BTG Pactual, após a redução de capital, há possibilidade de reestruturação corporativa da companhia e que deve levar a uma redução de alíquota efetiva nos próximos períodos.

- IRB BRASIL tinha oscilação positiva de 0,03%, após oferta secundária de ações, precificada na véspera a 88 reais por papel, desconto em relação ao fechamento da quinta-feira. Na operação, o governo brasileiro e a BB Seguros, ambos acionistas do IRB, levantaram cerca de 7,4 bilhões de reais.

- BANCO INTER UNIT, que não está no Ibovespa, subia 4,9%, após confirmar oferta primária de ações com esforços restritos. A precificação da oferta ocorrerá no dia 29 de julho.

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