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Bolsa ensaia melhora mas pode ter 1ª queda semanal desde dezembro

Às 11:38, o Ibovespa subia 0,62 por cento, a 94.990,93 pontos. O volume financeiro somava 2,47 bilhões de reais

B3: bolsa paulista ensaiava uma melhora nesta sexta-feira (Cris Faga/Getty Images)

B3: bolsa paulista ensaiava uma melhora nesta sexta-feira (Cris Faga/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 8 de fevereiro de 2019 às 10h34.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2019 às 12h05.

São Paulo — A bolsa paulista ensaiava uma melhora nesta sexta-feira, após abertura mais negativa, em movimento apoiado no avanço dos papéis de bancos, enquanto Vale pesava negativamente após notícias sobre alerta em nova barragem em Minas Gerais e fechamento de terminal portuário operado pela mineradora.

O clima no pregão brasileiro também era pressionado pela deterioração da perspectiva econômica global, bem como apreensões com a frágil relação comercial EUA-China, principalmente após o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmar na véspera que não tem planos de se reunir com o colega chinês Xi Jinping antes do prazo definido entre os dois para um acordo.

Às 11:38, o Ibovespa subia 0,62 por cento, a 94.990,93 pontos. O volume financeiro somava 2,47 bilhões de reais.

O Ibovespa caminhava para o primeiro desempenho semanal negativo desde a terceira semana de dezembro do ano passado.

A equipe da XP Investimentos também chama a atenção, na cena doméstica, para o debate ainda centrado na reforma da Previdência, com o diagnóstico de pneumonia do presidente Jair Bolsonaro podendo implicar atrasos na definição da mesma, que dependerá da alta do presidente.

Destaques

- ITAÚ UNIBANCO PN subia 2,38 por cento, em sessão bastante positiva para bancos, com BRADESCO PN em alta de 2,01 por cento, após este propor elevar o capital do banco em 8 bilhões de reais com bonificação de ações na proporção de 2 novos papéis para cada 10 detidos pelos investidores. BANCO DO BRASIL avançava 1,36 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT tinha acréscimo de 1,88 por cento.

- VALE caía 1,88 por cento, entre as maiores perdas, tendo no radar notícias como a de que moradores de Barão de Cocais (MG) foram retirados de suas residências devido a um alerta de desnível na barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, da empresa. Autoridades brasileiras também fecharam parte do terminal portuário de Tubarão, operado pela mineradora em Vitória (ES).

- CSN recuava 1,37 por cento, contaminada pelo noticiário da Vale, mas também pela decisão da rival ArcelorMittal de recomendar a retirada de moradores de uma comunidade próxima de sua barragem da mina de Serra Azul, em Itatiaiuçu (MG), depois que uma auditoria independente elevou o nível de precaução em análises de segurança da instalação.

- PETROBRAS PN subia 4 por cento, acompanhando a melhora dos preços do petróleo no exterior e tendo no radar que o Departamento de Justiça dos EUA está investigando esquema de propina em negociação de petróleo no Brasil.

- LOJAS RENNER cedia 0,39 por cento, após subir quase 2 por cento no começo do pregão, tendo como pano de fundo balanço do quarto trimestre, quando a receita líquida subiu 16,8 por cento, para 2,595 bilhões de reais, sendo que, no conceito mesmas lojas, houve expansão de 12 por cento. Para a Brasil Plural, o resultado mostrou uma combinação muito bem-vinda de crescimento de receitas e ganhos de margem.

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