Semana de queda

O Ibovespa fechou em queda de 1,12% nesta sexta-feira, com 66.662 pontos, diante de incertezas com o cenário político e ajuste de posições antes do feriado. Esta é a primeira semana de queda do pregão no ano, com perdas acumuladas de 1,6%. As maiores altas do dia foram da metalúrgica Gerdau, 2,63% e do frigorífico Marfrig, 2,29%, cujas ações subiram com a redução da dívida da empresa, divulgada em balanço, apesar de ter apresentado prejuízo. Nas quedas, destaque para as ações da concessionária EcoRodovias, que caíram 4,77%, e as das varejista Lojas Renner, 3,91%. No mês, a bolsa ainda teve alta de 3,08%. Com o feriado de Carnaval, o pregão só voltará a funcionar na Quarta-Feira de Cinzas às 13 horas.

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Dólar: queda em fevereiro

O dólar avançou 1,86% e terminou o último pregão do mês cotado em 3,11 reais — a maior alta diária desde 1^o de dezembro. A moeda havia chegado a 3,05 reais, o menor patamar em dois anos. Em fevereiro, a divisa americana registrou queda acumulada de 1,20%. De acordo com especialistas, a alta é comum antes de feriados prolongados. Com o Carnaval, o mercado financeiro voltará a funcionar apenas na tarde da próxima quarta-feira. Com isso, os investidores preferem adotar um tom mais cauteloso em relação à moeda.

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Desemprego severo

Segundo os dados da Pnad-Contínua, medidor oficial do IBGE, o número de desempregados voltou a aumentar no trimestre encerrado em janeiro, com um crescimento de 0,8 ponto percentual, em relação ao trimestre anterior. A taxa de desemprego no Brasil já chega a 12,6% da população em idade ativa, cerca de 12,9 milhões de pessoas. Essa é a maior taxa de desemprego da série histórica do IBGE, iniciada em 2012, e também o maior número de desempregados da história. Quando comparada ao mesmo trimestre do ano passado, a alta do desemprego no trimestre encerrado em janeiro chegou a 34,3%, o equivalente a mais 3,3 milhões de pessoas sem trabalho

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GPA no vermelho

Em balanço divulgado nesta sexta-feira, o varejista Grupo Pão de Açúcar (GPA) apresentou prejuízo de 29 milhões de reais no último trimestre do ano passado, uma grande redução em relação aos 384 milhões do mesmo trimestre de 2015. Apesar disso, os prejuízos anuais foram bem maiores: 1,07 bilhão de reais, ante 276 milhões em 2015. O grupo destacou que as apresentações financeiras de 2016 tiveram de ser ajustadas, diante do processo atual de alienação do capital da Via Varejo, subsidiária do GPA, que é tratada nos demonstrativos como atividade descontinuada. As ações da companhia fecharam o dia em queda de 1,12% no Ibovespa.

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Sai Murilo Ferreira

A mineradora Vale informou que Murilo Ferreira, atual presidente da Vale, não renovará contrato e deixará a presidência no dia 26 de maio. Ele estava à frente da companhia desde 2011. No comunicado, a Vale ressalta que o executivo esteve à frente da mineradora “durante um período de muita turbulência na indústria da mineração mundial e enfrentou alguns dos momentos mais difíceis da história da empresa”. O comunicado também afirma que a empresa ficou mais enxuta e ágil sob seu comendo, aumentando de maneira significativa a competitividade operacional e reduzindo o endividamento. Ferreira afirmou que não desconfia quem será o próximo presidente da Vale: “Que eu saiba eu não tenho sucessor, eu nunca fui informado de ter esse sucessor e, para falar a verdade, eu nem desconfio quem será”. A Vale teve queda de 1,36% nos papéis ordinários e 0,44% nos preferenciais.

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Suzano investe

As ações da fabricante de papel e celulose Suzano subiram 0,6% depois de a companhia anunciar investimentos de 540 milhões de reais no segmento de tissue, que inclui lenços de papel, papel-toalha e papel higiênico. O número é maior do que o plano anterior, que previa o desembolso de 425 milhões nas operações. Segundo a companhia, a capacidade total de produção será de 120.000 toneladas anuais de tissue. Na teleconferência de imprensa, o presidente da Suzano, Walter Schalka, havia afirmado que os planos para o segmento estavam dentro do prazo e que traria mais informações nas próximas semanas.