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Bolsa: 59.183; Petrobras despenca

Bolsa: 59.183 O Ibovespa teve uma semana dura, principalmente depois de o republicano Donald Trump ter levado as eleições nos Estados Unidos, acumulando queda semanal de 3,92%. Nesta sexta-feira, o índice recuou 3,3%, fechando em 59.183, em meio a fortes quedas nas principais ações, como as da Petrobras (veja abaixo). É o menor patamar do […]

PETROBRAS:  empresa já fechou 19 acordos individuais para indenizar investidores / Mario Tama/Getty Images (Mario Tama/Getty Images)

PETROBRAS: empresa já fechou 19 acordos individuais para indenizar investidores / Mario Tama/Getty Images (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2016 às 17h52.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h32.

Bolsa: 59.183

O Ibovespa teve uma semana dura, principalmente depois de o republicano Donald Trump ter levado as eleições nos Estados Unidos, acumulando queda semanal de 3,92%. Nesta sexta-feira, o índice recuou 3,3%, fechando em 59.183, em meio a fortes quedas nas principais ações, como as da Petrobras (veja abaixo). É o menor patamar do índice desde 30 de setembro. A maior queda do dia no Ibovespa foi da companhia elétrica paranaense Copel, 12,36%, que registrou prejuízo trimestral de 75,1 milhões de reais, ante lucro de 91,4 milhões no mesmo semestre do ano passado. Só na quinta-feira as empresas brasileiras listadas em bolsa perderam valor acumulado de 71,6 bilhões de reais.

 

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As altas

Em meio às fortes quedas, algumas ações se mantiveram altas no pregão. O setor de celulose e papel foi o que registrou maior alta entre os pregões de quarta e quinta-feira, crescendo 10,42% em valor de mercado devido à forte alta do dólar. Nesta sexta-feira, as empresas do setor estiveram entre as maiores altas no Ibovespa: Fibria subiu 7,67%; Suzano, 4,98%; e Klabin, 4,29%. A maior alta do dia foi do frigorífico Marfrig, 9,89%, que, apesar de ter um resultado trimestral negativo, anunciou que não vai recomprar títulos de dívida que estão em posse do fundo de participações BNDESPar por meio da emissão de ações.

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Petrobras despenca

As ações preferenciais da Petrobras fecharam o dia em queda de 9,61% no pregão. Há uma disparidade, no entanto, entre as ações preferenciais e as ordinárias, que caíram 5,82%. O motivo é que no balanço da companhia, divulgado na quinta-feira à noite, o prejuízo foi quase quatro vezes maior do que o registrado no mesmo trimestre de 2015, de 16,4 bilhões de reais. O número afetou a percepção de que a petroleira possa distribuir dividendos neste ano, provocando uma queda maior das ações preferenciais. O preço do barril de petróleo também fechou em queda de 2%, o que agravou o quadro. A companhia também informou que poderá fazer mais de uma alteração nos preços da gasolina e do diesel devido à volatilidade no mercado de petróleo.

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Aneel na China

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou os preparativos para realizar um evento na China já no início de 2017 com o intuito de intensificar a participação asiática nos leilões de concessão do setor elétrico brasileiro. As chinesas State Grid e Three Gorges já tocam obras no país e realizam aquisições. O governo busca atrair investidores para licitar 40 bilhões de reais até o fim de 2018 e ter uma recuperação econômica. O plano da Aneel é utilizar o seminário para “vender o Brasil” ao investidor asiático.

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Concorrência na área

Um novo aplicativo para chamar táxis, no modelo do 99 Táxi, só para mulheres está para chegar. O princípio do Femi Táxi é fornecer corridas com motoristas mulheres para o público feminino, que muitas vezes se sente desconfortável com os homens no volante e reclama do comportamento dos condutores. A ideia é de um francês que mora no Brasil chamado Charles-Henry Calfat, que já começou a cadastrar motoristas para trabalhar no aplicativo. Mas a ideia não é nova. Em outubro, a 99 Táxi já havia criado a categoria “motorista mulher”, exclusiva para transportar outras mulheres e crianças.

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Construção se recuperando

O faturamento industrial do setor de construção subiu 8,6% no mês de outubro em comparação a setembro. Apesar do crescimento mês a mês, na comparação com outubro do ano passado, a queda nas vendas foi de 8,4%. Os números são da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). No ano, a retração é de 12,1% e na base acumulada dos últimos 12 meses é de 13,2%. No mesmo levantamento, a Abramat aponta que os empregos no setor também caíram: 7,8% em relação a outubro do ano passado.

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