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Bolsa: -1,8%; Tenda cancela IPO…

Bolsa: dia de quedas e quedas O Ibovespa operou em queda durante a maior parte do dia, mas afundou após o final da reunião do FED, banco central americano. A bolsa terminou o dia em queda de 1,8%, com 58.212 pontos. O FED aumentou a taxa de juro nos Estados Unidos pela segunda vez em […]

VALE: queda de mais de 5% no minério de ferro impactou as ações de mineradoras e metalúrgicas / Divulgação

VALE: queda de mais de 5% no minério de ferro impactou as ações de mineradoras e metalúrgicas / Divulgação

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2016 às 17h50.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h43.

Bolsa: dia de quedas e quedas

O Ibovespa operou em queda durante a maior parte do dia, mas afundou após o final da reunião do FED, banco central americano. A bolsa terminou o dia em queda de 1,8%, com 58.212 pontos. O FED aumentou a taxa de juro nos Estados Unidos pela segunda vez em dez anos, algo que já estava precificado pelo mercado, mas o banco também anunciou três aumentos para o ano que vem, em vez dos dois previstos, o que causou alvoroço. Diante do cenário, o dólar comercial passou a subir e fechou o dia cotado em 3,33, com alta de 0,22%, interrompendo sete altas consecutivas. O contrato futuro de dólar passou a subir mais de 1% no final do dia.

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Altas e baixas

Com a notícia do FED e a mudança na cotação do dólar, as empresas exportadoras passaram a figurar como as maiores altas da bolsa. Os papéis das fabricantes de papel e celulose Klabin, Suzano e Fibria subiram e fecharam como as três maiores altas, 2,41%, 2,86% e 1,17%, respectivamente. O minério de ferro registrou forte queda (-5,08%) na China e puxou as ações das mineradoras e siderúrgicas para baixo. A siderúrgica Gerdau fechou em queda de 6,76%, bem como a Usiminas e a CSN, 2,78% e 3,19%, respectivamente. As ações da mineradora Vale caíram 2,19% e as da metalúrgica Gerdau tiveram o pior desempenho do dia, com baixa de 7,01%.

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Kroton e Estácio afundam

As ações dos grupos de ensino Kroton e Estácio fecharam com as principais quedas do Ibovespa, 6,87% e 6,8%, respectivamente. A Associação Brasileira de Mantenedoras das Faculdades Isoladas e Integradas (Abrafi) pediu ao Ministério da Educação a suspensão do processo de cisão da Estácio, que planeja dividir o setor de ensino a distância do presencial, o que seria necessário para realizar a fusão com a Kroton. A Abrafi alega que o processo é perigoso e poderá aumentar muito a concentração do mercado educacional.

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Miou o IPO

Em reunião na terça-feira à noite, o conselho da construtora Gafisa anunciou que desistiria da abertura do capital do braço Tenda por não haver demanda para as ações na faixa de preço indicada pela incorporadora. A precificação das ações e o IPO da Tenda estavam marcados para o final desta semana. Nesta quarta-feira, o conselho anunciou ter aceitado a proposta da Jaguar Real State Partners, gestora americana de investimentos imobiliários, para vender até 30% da Tenda. A oferta avalia a Tenda em 539 milhões de reais. A notícia agradou aos investidores e as ações da Gafisa, fora do Ibovespa, subiram 3,05%

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Desemprego continental

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o desemprego atinge já 8,1% da população em idade produtiva em toda a América Latina e Caribe, o mais alto nível em 15 anos. O índice cresceu 1,5 ponto percentual em relação ao ano passado, quando registrou 6,6% de desempregados. Segundo a OIT, o desemprego cresceu em 13 dos 19 países em que há levantamento de dados, somando 25 milhões de pessoas no último ano. O Brasil é grande responsável pelos números e pelo agravamento do quadro, com quase 12 milhões de desempregados, ou 11,8% da população.

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FGTS para dívidas?

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou nesta quarta-feira que o governo estuda autorizar a liberação de parte dos recursos do FGTS para o pagamento de dívidas altas do trabalhador. A medida faria parte do pacote de propostas de melhora microeconômica do governo. “Está em discussão, mas não está aprovada, porque toda essa relação de medidas será discutida e decidida amanhã com o presidente”, disse o ministro, que ressaltou que, para alguns analistas, essas mudanças microeconômicas são tão urgentes quanto as macroeconômicas.

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Serviços continua em queda

O setor de serviços teve a terceira queda seguida em outubro, 2,4%, em relação a setembro, segundo informou o IBGE. É o maior recuo no índice desde 2012, quando o instituto passou a divulgar o dado. Em relação a outubro do ano passado, a queda é ainda mais abrupta, 7,6%. Nos últimos 12 meses, a queda acumulada no setor é de 5,1%.

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