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Bolsa +0,8%; Dólar a 3,44…

Alívio na bolsa Em sessão bastante instável, o Ibovespa se recuperou da queda no começo do dia e fechou com a primeira alta (0,8%) desde que o republicano Donald Trump foi eleito para a Presidência dos Estados Unidos, com 59.657 pontos. A alta foi impulsionada por ações das companhias de siderurgia e mineração (veja abaixo), […]

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2016 às 17h54.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h30.

Alívio na bolsa

Em sessão bastante instável, o Ibovespa se recuperou da queda no começo do dia e fechou com a primeira alta (0,8%) desde que o republicano Donald Trump foi eleito para a Presidência dos Estados Unidos, com 59.657 pontos. A alta foi impulsionada por ações das companhias de siderurgia e mineração (veja abaixo), que se descolaram da queda no preço do minério de ferro e subiram com bons dados da economia na China. As piores quedas foram da concessionária EcoRodovias, 7,98%, e da logística Rumo, 4,72%.

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Menos petróleo

A Petrobras teve uma produção de petróleo 2% menor em outubro em relação a setembro, quando havia sido registrado recorde de produção. No mês passado, a companhia extraiu 2,19 milhões de barris de petróleo. Segundo a Petrobras, o resultado se deve a paradas técnicas para manutenção nas plataformas Cidade Anchieta e Capixaba, no Parque das Baleias, e no terminal Cidade Angra dos Reis, no Campo de Lula. A petroleira afirmou que o resultado acumulado de janeiro a outubro está dentro da meta anual, que é de 2,145 milhões de barris por dia. As ações da Petrobras fecharam o dia em queda de 0,07%.

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Dólar alto

O dólar comercial voltou a subir diante da incerteza das eleições de Donald Trump nos Estados Unidos e fechou, nesta segunda-feira, cotado em 3,44 reais, maior patamar desde 16 de junho. A alta de 1,43% se soma às três anteriores desde que o republicano foi eleito e já acumula aumento de 8,63%. O Banco Central voltou a interferir, realizando swap cambial com cerca de 15.000 contratos futuros de dólar para atenuar a forte alta da moeda.

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Commodities sobem

A siderúrgica CSN teve um dia de alta na bolsa, com as ações subindo 5,18% após divulgação de resultado. A empresa conseguiu diminuir em 81% o prejuízo de 533 milhões de reais do terceiro trimestre do ano passado, fechando com cerca de 137 milhões de reais neste ano. A margem ebitda foi de 1,2 bilhão de reais, acima do registrado no mesmo período do ano passado e das estimativas de analistas. O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, afirmou nesta segunda-feira que pretende vender 8 bilhões de reais em ativos para reduzir a dívida da companhia. Outras empresas de siderurgia e mineração também registraram alta, apesar da queda de 2,56% no preço do minério de ferro: Vale subiu 4,7%; Bradespar (fundo que detém ativos da Vale), 5,17%; Gerdau, 10,42%; e Usiminas, 7,65%.

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Seca de IPOs

Segundo o diretor-presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, a eleição de Donald Trump traz diversas incertezas para o mercado e pode atrasar a expectativa de novas ofertas iniciais de ações (IPO) no ano que vem. Para ele, investidores estrangeiros devem analisar as próximas falas do presidente eleito para decidir como agir em países emergentes. “O Brasil não possui poupança interna e precisa dos estrangeiros para viabilizar os IPOs”, afirmou. Nos últimos anos, os investidores de fora foram responsáveis pela compra de 60% a 70% do volume de ações nas IPOs.

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Light com dinheiro no bolso

A companhia distribuidora de energia elétrica do Rio de Janeiro, Light, conseguiu a aprovação de um financiamento de 474,7 milhões de reais pelo BNDES. Segundo o banco, os recursos são para expansão e modernização da rede de distribuição, além de evitar perdas. A Light tem a concessão de distribuição em 31 dos 92 municípios do Rio de Janeiro, incluindo a capital.

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