Mercado imobiliário

BofA vê ação da BR Properties como boa alternativa no setor imobiliário

Carteira variada de empreendimentos põe empresa em vantagem, diz banco

Edifício Ventura Towers II (ao centro), da BR Properties. Empresa "tem vantagem estratégica no setor imobiliário" (Divulgação)

Edifício Ventura Towers II (ao centro), da BR Properties. Empresa "tem vantagem estratégica no setor imobiliário" (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2010 às 06h47.

São Paulo - Com um modelo de negócios diferenciado e um amplo portfólio de investimento em imóveis comerciais, a BR Properties (BRPR3) é uma ação forte para quem quer investir no setor imobiliário. A avaliação é do Bank of America em relatório de início de cobertura para o papel nesta segunda-feira (6), que traz também recomendação de compra para a ação.

Os analistas Fanny Oreng e Carlos Peyrelongue destacam a carteira multifacetada de empreendimentos da companhia, que inclui aquisição, administração e venda de imóveis comerciais variados como escritórios, galpões industriais e de varejo. O preço-alvo definido pelo banco foi de 25 reais por ação.

Valorização atraente

Dona de uma área bruta locável (ABL) de  1.014.636 m² no terceiro trimestre de 2010, a BR Properties ganhou estimativas otimistas, como o  crescimento de 70% da receita líquida em 2011 e 25% em 2012. “A ação é atrativa quando comparada ao setor de shopping centers brasileiros, por exemplo, principalmente quanto ao forte portfólio e a expectativa de expansão”, ressaltam os analistas.  O BofA enxerga ainda espaço significante para aumento da margem EBITDA (geração de caixa) diante de maiores taxas de ocupação e maior número de propriedades administradas e novos projetos. 

A perspectiva de crescimento é outra vantagem competitiva para a empresa, baseada em sua estratégia agressiva para o aumento da área bruta locável, e deve impactar positivamente as ações. “Ainda que já estejamos incluindo a estimativa de 580 milhões de reais em aquisições, em linha com o guidance, a companhia está analisando alvos de até 4,4 bilhões de reais”. Pelas estimativas do BofA, cada 100 milhões de reais em aquisições aumenta a avaliação da ação em 0,20 real.

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