Redação Exame
Publicado em 21 de agosto de 2025 às 08h25.
Última atualização em 21 de agosto de 2025 às 08h27.
A Boeing está perto de finalizar um acordo com a China para vender até 500 aeronaves para o país, disseram fontes à Bloomberg, encerrando uma seca de vendas que já dura cerca de oito anos.
Segundo o site, a China e a Boeing ainda estão discutindo os termos das vendas, como o tipo e volume dos modelos e o cronograma das entregas.
A negociação, que vem sendo planejada há anos, depende da resolução das hostilidades comerciais entre os dois países, que remontam ao primeiro mandato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e que, apesar de avanços, ainda podem fracassar.
As autoridades chinesas já começaram a consultar as companhias aéreas locais sobre a quantidade de aeronaves Boeing necessárias, segundo a Bloomberg, e as negociações estão em fase avançada.
A transação com a Boeing é vista como parte de um acordo comercial mais amplo que beneficiaria tanto Trump quanto o presidente chinês, Xi Jinping. No entanto, negociações complexas, que já haviam falhado em 2023, ainda estão sendo conduzidas entre os dois países.
Naquele ano, durante uma cúpula em São Francisco, as autoridades americanas e chinesas estavam próximas de fazer um anúncio sobre a venda das aeronaves, mas o acordo não foi consumado. Agora, o cenário mudou, e a Boeing vê a encomenda como uma chance de retomar sua posição no mercado chinês, onde, nos últimos anos, a Airbus tem dominado as vendas de aeronaves.